Sintep/Lucas do Rio Verde deflagra greve na rede municipal
Reivindicações da categoria não são contempladas nas respostas apresentadas pela administração municipal. Greve é deliberada para a próxima sexta-feira (28), por tempo indeterminado
Publicado: 25/02/2025 10:37 | Última modificação: 25/02/2025 10:37
Escrito por: Sintep/Lucas do Rio Verde
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso (Sintep-MT), subsede de Lucas do Rio Verde, informa que após Assembleia Geral Extraordinária, realizada no dia 24 de fevereiro de 2025, os profissionais da educação da rede municipal deliberaram greve geral a partir de sexta-feira (28/02), por considerarem que não houve avanços nas respostas do poder executivo às reivindicações da categoria.
Após a leitura e votação de cada item da pauta de reivindicações, a categoria decidiu, por unanimidade, rejeitar todas as respostas enviadas pela Prefeitura Municipal. “Não houve avanços concretos nas negociações e nem a apresentação de propostas que atendessem minimamente às demandas da educação”, avaliaram.
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Entre os pontos debatidos estavam: reajuste salarial com ganho real, recomposição salarial do magistério, plano de concessão de licença-prêmio, calendário de pagamentos, valorização dos profissionais aposentados, ampliação da formação profissional, reestruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), jornada única de 30 horas, melhoria das condições estruturais das escolas, mudança no pagamento de substituições, participação do sindicato nas decisões legislativas e garantia de reposição sem corte de ponto.
O Sintep/Lucas do Rio Verde reforça que a paralisação será realizada de forma pacífica e organizada, com um plano de contingência para manter 30% dos profissionais em atividade, garantindo a segurança e o atendimento essencial nas unidades escolares. Além disso, as aulas serão integralmente repostas ao término da greve, assegurando o cumprimento dos 200 dias letivos e das 800 horas-aula previstas em lei.
Os dirigentes da subsede do Sintep/Lucas reafirmam o compromisso com a educação pública de qualidade e a valorização dos profissionais da educação, essenciais para o desenvolvimento do município. “Exigimos que o poder executivo municipal adote uma postura aberta ao diálogo e apresente propostas concretas que atendam às necessidades da categoria”, concluiu a presidente Márcia Bottin.
