Subsede do Sintep em Santo Antônio de Leverger realiza Ato Público nesta terça-feira (31)


Profissionais da educação voltam para as ruas do município para cobrar a recomposição salarial e condições dignas para trabalhadores e estudantes

Publicado: 30/05/2022 19:05 | Última modificação: 30/05/2022 19:05

Escrito por: Sintep/MT

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Ato realizado no início de Maio já cobrava o cumprimento da legislação federal

A subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), em Santo Antônio de Leverger, realiza nesta terça-feira (31/05), a partir das 8 horas, Ato Público, em frente à Prefeitura, com participação dos profissionais da educação municipal. O objetivo é cobrar o pagamento da recomposição salarial de 33,24% do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), reivindicados desde o início do ano.

A presidente da subsede do Sintep/Santo Antônio de Leverger, Claudinete Magalhães, relata que a única recomposição feita, no início do ano, foi de 5% para todos os funcionários do serviço municipal. O que, conforme esclarece Claudinete, sequer recompõem as perdas inflacionárias de 2021. “A inflação no ano passado foi de 10.6%”, registra.

Presidente da subsede do Sintep/Santo Antônio de Leverger, Claudinete Magalhães

Os profissionais da educação, que no município de Santo Antônio de Leverger contempla professores e funcionários de escola, cobram o cumprimento do que foi estabelecido na legislação federal, de 33,24%. “A correção do Piso Salarial tem como referência o aumento dos repasses feitos pelo Fundeb para os municípios, com a correção do percentual para o valor aluno-ano Fundeb”, esclarece.

O Fundo compõe a cesta de recursos dos municípios, destinadas a investimento em educação pública. Entram no bolo ainda os percentuais da arrecadação própria. “Os estudos avaliam que é possível fazer o pagamento, mas a administração municipal não compreende o que é a carreira dos trabalhadores em educação, apesar de já termos realizado reuniões com os gestores onde fizemos esclarecimentos sobre os pontos em conflito”, revela a dirigente.

Claudinete destaca que os profissionais vão para as ruas nesta terça-feira protestar ainda contra o descaso na manutenção do ensino, contra o sucateamento dos prédios escolares, falta de materiais e equipamentos para os educadores trabalharem e estrutura digna para as crianças estudarem.