Sintep/Colíder cobra valorização de todos os profissionais da educação municipal


Prefeitura faz reajuste salarial apenas para professores e matem precarização salarial dos demais funcionários das escolas

Publicado: 21/07/2025 15:58 | Última modificação: 21/07/2025 15:58

Escrito por: Roseli Riechelmann

Reprodução
Dirigentes da subsede do Sintep/Colíder, em frente a prefeitura, buscam negociação com a administração municipal para valorização da categoria

Após votação de lei concedendo recomposição salarial de 5% apenas para professores, a subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), em Colíder, reage ao desmonte e ao descaso do prefeito à carreira dos profissionais da educação municipal.

A direção do Sintep/Colíder cobra da prefeitura a recomposição salarial para toda a categoria, o que inclui funcionários das escolas. A cobrança se estende aos vereadores que ao aprovarem o projeto de lei do Executivo, desrespeitam a própria Legislação Municipal 2118/2008 (Plano de Cargos, Carreiras e Salário), e a Constituição Federal, artigo 206, incisos V e VIII. 

“O reajuste de 5% destinado apenas aos professores causou forte indignação dos trabalhadores da educação. Apoiamos a recomposição dada aos docentes, mas reafirmamos nossa defesa para o cumprimento da legislação municipal e cobramos a extensão da correção salarial também aos demais funcionários”, defendeu a presidente da subsede do Sintep/Colíder, Lucy Diana Matias da Silva.

Conforme a dirigente, o sindicato buscou apoio na Câmara Municipal, representantes da população, e, mesmo após três reuniões, os vereadores aprovaram em regime de urgência, a recomposição salarial apenas para professores, sem discussões ou alterações. Os parlamentares alegaram que receberam uma ligação telefônica do prefeito, assumindo o compromisso de retomar as tratativas para a valorização dos demais profissionais.

O Sintep/Colíder reforça que a luta pela valorização de todos os trabalhadores da educação continuará. Novos documentos já foram protocolados na prefeitura e Secretaria Municipal de Educação para exigir o cumprimento da legislação e evitar prejuízos à carreira e à qualidade da educação. A categoria luta ainda para avançar nas negociações e correção da defasagem salarial que soma 29,7%, referente às perdas acumuladas de gestões anteriores.