Sintep/Santo Antônio de Leverger ira realizar Ato em defesa da carreira e piso salarial


Manifestação dos trabalhadores da educação municipal está marcada para esta sexta-feira (08/04)

Publicado: 07/04/2022 18:20 | Última modificação: 07/04/2022 18:20

Escrito por: Roseli Riechelmann

Sintep-MT
Trabalhadores da educação de Santo Antônio em outros momentos cobrando respeito aos gestores municipais para cumprimento da legilação

Amanhã, dia 8 de abril, a subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) em Santo Antônio de Leverger realizará um Ato Público, em frente da prefeitura, a partir das 8h, para cobrar respostas do executivo ao cumprimento da lei do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), que corrige a defasagem salarial. E ainda protestar contra a tentativa de desmonte da carreira dos educadores da rede municipal.

“Nesses dois meses em que aguardamos a proposta sobre o cumprimento da lei, a prefeitura se debruçou sobre como desvincular o direito dos profissionais, numa ação vil contra a carreira”, revela a presidente da subsede Sintep/Santo Antônio de Leverger, Claudinete Magalhães.

As duas reuniões da categoria com o executivo municipal, uma delas com a presença do secretário de Redes Municipais do Sintep-MT, Henrique Lopes, a dirigente municipal foi informada que, a Câmara Municipal em cumplicidade com a gestão municipal, tentam aprovar um projeto de lei que altera o plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) dos trabalhadores da educação da rede municipal de Santo Antônio de Leverger.

O piso salarial, que é uma espécie de salário mínimo dos educadores, é aplicado para o início da carreira. No caso, professores com Magistério de nível médio, ou funcionários profissionalizados. Contudo, o projeto enviado à Câmara altera o início da carreira para o segundo estágio da tabela dos profissionais, que é a graduação. Com essa manobra a prefeitura estaria dando um golpe nos direitos ao PSPN. Conforme a dirigente, “o argumento da prefeita Francieli Magalhães de Arruda é que o município paga acima do PSPN, com olhar para os graduados, e não concederia os 33,24%”, relata

Segundo o dirigente da regional do Sintep-MT, Ricardo Assis, o apontado pela prefeitura na primeira reunião foi de recomposição de 5%, previstos para março. O repasse seria comum a todos os servidores. Contudo, passados dois meses, nada foi aplicado.

Apesar da prefeitura apontar o repasse até mesmo abaixo da inflação do período, que foi 10,16%, a legislação da Educação determina a correção de 33,24%. “A nossa luta é pela recomposição integral. Caso o executivo pague os 5%, faltará 28,24% para complementar. O que nós buscamos é como será feita a integralidade da recomposição”, destaca.