Sintep Peixoto de Azevedo repudia fake news sobre educação do município


Nota Pública

Publicado: 19/03/2021 08:56 | Última modificação: 19/03/2021 08:56

Escrito por: Roseli Riechelmann

Sintep-MT

A subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Peixoto de Azevedo manifesta em nota pública, o repúdio a equivocados pronunciamentos divulgados pelas redes sociais da cidade, em que o senso comum prevalece, em detrimento da razão e da ignorância sobre os temas abordados.

Um áudio encaminhado pelo grupo de populares propõe aos profissionais da Educação Pública que, em virtude da suspensão das aulas devido a crise sanitária, e por permanecerem recebendo os salários, que estes prestem trabalho na Secretaria de Saúde do Município.

Aos trabalhadores da educação pública e a toda sociedade, precisamos esclarecer que: os profissionais da educação pública não estão nas escolas devido à crise sanitária. Por ser, como constatado pelo próprio governo, as unidades escolares espaço privilegiado para a proliferação do vírus Sar CoV-2.

Ainda, sobre fato de receber salários e não estarem atuando na escola. 1º - Parte dos profissionais da educação, apesar de contrária a determinação governamental, estão sim atuando nas unidades, mesmo que em sistema de revezamento. 2º - Os professores continuam em atividade com os estudantes, mesmo que remota. 3º - Todos os educadores da rede pública quando não afastados por motivos de licenças, são obrigados a recompor os dias letivos como garantia aos estudantes, de terem asseguradas o mínimo de 800 horas/aulas e 200 dias letivos. 

Nós do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso fazemos um alerta sobre a proposição colocada no áudio. Ignore-a e fique em casa. O risco de contaminação está altíssimo entre os valorosos profissionais capacitados da Saúde. Cabe a Saúde Pública, ainda não estejamos numa situação de guerra, buscar suprir as necessidades e vagas de pessoal com a contratação de especialistas na área. 

Não precisando de colocar em risco a vida de mais pessoas, com o pseudo-argumento de ajuda humanitária, e redobrarmos o trabalho daqueles que já estão sobrecarregados. 

Quem puder fique em casa!

 

Sintep/MT, Livre Democrático e de Luta