Sintep/Peixoto de Azevedo faz assembleia para debater sobra de recursos municipais
A subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), em Peixoto de Azevedo (698 km da capital), realiza segunda-feira, dia 25/10, assembleia geral com a categoria na rede municipal, para debater ações contra o arrocho salarial promovido pela administração municipal.
Publicado: 28/10/2021 18:05 | Última modificação: 28/10/2021 18:05
Escrito por: Roseli Riechelmann
Os educadores querem estabelecer proposta para ser encaminhada ao executivo, com foco na recomposição salarial, visto que há sobras de recursos no caixa da prefeitura.
Apesar do excedente, estimado em R$ 2 milhões no caixa, a Prefeitura insiste em penalizar os trabalhadores da educação, sem recomposição salarial no ano de 2021. Para o presidente da subsede do Sintep/Peixoto de Azevedo, Marcos Monteiro de Faria, nada impediria o executivo municipal de implementar minimamente o valor da inflação do ano. Sem contar, a situação do apoio e técnico administrativo escolar que sofrem com a não implementação do piso salarial desde 2018”, alerta.
Em 2020, a crise sanitária agravou o retrocesso nas políticas educacionais no país, e não foi diferente no município. Não bastasse a ausência de investimentos na Educação, para viabilizar o ensino/aprendizagem dos estudantes, apesar da Covid-19, a prefeitura implantou política de austeridade.
“O prefeito optou por dispensar os educadores contratados, reduzindo o quadro de profissionais e com isso tem em caixa o equivalente a dois meses da folha de pagamentos da educação”, destaca o dirigente regional do Sintep/MT, Fernando Alves da Silva.
“Esperamos que o prefeito tenha bom senso em promover o rateio dessa sobra entre os trabalhadores e trabalhadoras da educação tendo em vista que esse valor já deveria estar implementado como subsídio salarial”, conclui Marcos Monteiro de Faria.