Sintep-MT terá agenda com a Seduc-MT no próximo dia 6 de setembro


Dirigentes aguardam com expectativa o diálogo direto com o secretário da pasta, Alan Porto, para deliberações das questões pontuadas

Publicado: 01/09/2023 18:45 | Última modificação: 01/09/2023 18:45

Escrito por: Roseli Riechelmann

Sintep-MT
Última reunião entre Sintep-MT e representantes da Seduc-MT realizada em janeiro de 2023, sem a presença do secretário Alan Porto

Após oito meses de espera, o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) conseguiu uma audiência com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), no próximo dia 6 de setembro (quarta-feira), às 10 horas. Na reunião cobrarão encaminhamentos às pautas deliberadas durante o último Conselho de Representantes do Sintep-MT, realizado nos dias 19 e 20 de agosto.

No ofício nº 260/2023 enviado pelo Sintep-MT, o tema de maior urgência, a Campanha Salarial, que tem sido negligenciado pelo governo desde 2019, foi retirada da pauta de discussões pela Seduc-MT. Da mesma forma, os pontos referentes às demandas da reforma da previdência estadual, que afetam tanto os profissionais em atividade quanto a questão do desconto de 14% nos salários de aposentados e pensionistas do serviço público, também foram excluídos.

Presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira 

"Quanto aos temas previdenciários, uma nova reunião está prevista, com participação da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) e MTPrev, porém a data ainda não está definida", informou o presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira.

Porém, para o presidente do Sintep, a falta de autonomia do secretário da pasta em relação aos recursos da educação é conhecida desde que o governador Mauro Mendes assumiu o cargo e retirou a gestão financeira da Secretaria. No entanto, o Sintep-MT continua na expectativa de uma reunião com o governo na Casa Civil, Secretaria de Fazenda para tratar especificamente das questões salariais. 

A reunião marcada para a próxima quarta-feira (06) abordará questões administrativas e pedagógicas, que estão caóticas nas escolas estaduais. Durante o Conselho foram pontuadas questões como: excesso de burocracia nas atividades pedagógicas, a falta de professores, a ausência de transparência no processo de atribuição, a escassez de vigias, a insuficiência de apoio administrativo educacional (nutrição escolar), problemas no registro do Web Ponto e a fusão e encerramento de turmas. Essas questões representam retrocessos significativos na educação pública de Mato Grosso.