Sintep-MT tem novo representante na Direção Executiva da CNTE


Essa é a primeira vez que uma funcionária de escola irá ocupar a Secretaria de Assuntos Educacionais da CNTE.

Publicado: 24/02/2022 10:55 | Última modificação: 24/02/2022 10:55

Escrito por: Assessoria/Sintep-MT.

Não é de hoje que o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), contribui ativamente com a Luta Sindical em prol dos educadores do país, ocupando papéis de protagonismo dentro da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Nomes como o do Professor João Monlevade, Carlos Abicalil (que ocupou a Presidência da CNTE), Maria Luiza Zanirato (Departamento de Especialistas) foram referência de representação de Mato Grosso junto à diretoria executiva da CNTE. Desta vez, após vários mandatos consecutivos como Secretário de Formação Sindical, ocupando no último mandato a Secretaria de Assuntos Educacionais da CNTE, o sindicalista Gilmar Soares, diretor do Sintep-MT, passa o bastão para a também militante sindical, Guelda Andrade.

“Para mim é uma honra e um grande desafio assumir essa Secretaria em âmbito nacional. Tenho a certeza de que, enquanto funcionária de escola e diretora do Sintep-MT, represento não só os funcionários de escola, mas também carrego essa representatividade enquanto mulher. Sei também que nessa nova jornada, poderei sempre contar com apoio do companheiro Gilmar, que muito me inspira e que é um dos meus ensinantes na minha trajetória como militante do partido ”, destacou Guelda.

À Secretaria de Assuntos Educacionais compete encarregar-se dos assuntos educacionais segundo deliberações das instâncias da entidade, analisando e propondo medidas necessárias ao melhor desempenho da CNTE, mediante plano de ação; subsidiar a Diretoria e as afiliadas, formulando políticas e coordenando campanhas nacionais.

O diretor do Sintep-MT, Gilmar Soares, que já ocupou diversas secretarias na CNTE, passa o bastão para a também militante sindical, Guelda Andrade.

A atuação do Sintep-MT possibilitou a construção de uma história de defesa de um sindicalismo forte em âmbito nacional e internacional representando Mato Grosso na Confederação. Como na Formação Sindical “O companheiro Gilmar é uma referência de atuação e luta em prol da educação e dos educadores. Carlos Abicalil, em nível internacional, atuou com as contribuições, por meio da CNTE, na Internacional da Educação da América Latina (IEAL). João Monlevade, de forma incansável defendendo os/as funcionários/as de escola, hoje reconhecidos na LDB, os profissionais da educação. Maria Luiza fez história no debate de concepção na luta e defesa dos especialistas”, destacou Guelda.  

Para Guelda Andrade, essas contribuições de representantes do Sintep/MT à CNTE “são construções coletivas que resultaram em grandes benefícios para a categoria. Em âmbito nacional, podemos citar a luta para a implementação enquanto política pública, da formação de funcionários. Isso traz para nós uma responsabilidade e que devemos responder a ela”, disse Guelda, que assume a Secretaria de Assuntos Educacionais da CNTE, sendo a primeira como Funcionária da Educação Profissionalizada a assumir tal posto na executiva da CNTE.

A nova Secretária da CNTE destaca ainda que, essa é a primeira vez que uma funcionária de escola atua em uma Secretaria tão estratégica, como a de Assuntos Educacionais. “É um desafio corresponder essas expectativas e superá-las. Eu sei que tenho pela frente um cenário de oportunidades para ocupar espaços de debates e construções coletivas, com o momento político e econômico que está posto no país. Esse cenário político é crítico e exige mais do que nunca, uma atuação efetiva”, ressaltou a sindicalista.

Momento Político no Brasil

 Ao assumir a Secretaria na CNTE, Guelda fez um destaque especial sobre o cenário político educacional e econômico no Brasil. “O momento é decisivo. O ano de 2022 é o ano dos trabalhadores e precisamos estar extremamente articulados para vencermos a batalha nas urnas, para o Brasil sorrir de novo.” E disso depende nosso poder de articulação enquanto trabalhadores e militantes. Além de pensarmos para além de 2023”, disse.

Guelda ainda citou a lupa que precisa ser colocada sobre a construção de um novo Plano Nacional de Educação. “Temos que avaliar e implementar o Plano Nacional de Educação de forma coletiva. Precisamos pensar o processo educacional como um todo, na qualidade da educação e quais elementos precisamos ter amarrados no Plano Nacional para garantirmos  qualidade no ensino, valorização profissional, estrutura de carreira, dignidade para estudantes e educadores. A qualidade na educação pública e gratuita depende de um conjunto de fatores como a política de Educação integral, e  em tempo integral, nos atentar - o professor Luiz Carlos de Freitas, nos chama a atenção para a ‘Geração Covid’, que são os estudantes que foram “excluídos” e não conseguiram acompanhar o processo de ensino e aprendizagem com as aulas remotas. Então, são frentes que temos que atuar para fortalecer e atingir a tão sonhada educação de qualidade socialmente referenciada”, finalizou.