Sintep-MT presente no Grito dos Excluídos e Excluídas de 7 de setembro, em Cuiabá e no interior
Movimentos populares, entidades e sindicatos participam do ato que terá como tema “Todas as Formas de Vida Importam, mas quem se Importa?
Publicado: 03/09/2024 17:10 | Última modificação: 03/09/2024 17:10
Escrito por: Roseli Riechelmann
O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) participará mais uma vez, do ato do Grito dos Excluídos e Excluídas, que em 2024 comemora 30 anos. O evento acontecerá sábado, 7 de setembro, na região do Porto, em Cuiabá. Com o tema “Todas as formas de vida importam, mas quem se Importa? A organização comemora a trigésima edição da luta que faz a defesa da Vida, em primeiro lugar.
A programação divulgada pela organização do Grito dos Excluídos e Excluídas, em Cuiabá, inicia agenda às 7 horas, com concentração no Campo da Alameda, na Rua Independente, na Comunidade Sagrado Coração de Jesus, na capital. Às 8 horas, começa a caminhada que percorrerá a orla da Alameda, seguindo pela Ponte Júlio Müller, até chegar na orla do Porto II, tendo no encerramento uma celebração ecumênica.
O Grito dos Excluídos e Excluídas, que é realizado dentro da programação anual da Campanha da Fraternidade, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), marca o Dia da Independência do Brasil, desde 1995, dando visibilidade às pautas daqueles que estão fora das prioridades dos governos. A mobilização reúne todos os anos, integrantes de movimentos populares, entidades e sindicatos.
O Grito dos Excluídos e Excluídas faz um contraponto ao Grito da Independência, o grito oficial. Acontece em vários municípios do estado. Na Capital tratará como temas de reivindicação o respeito ao meio ambiente, alerta as questões do clima, direito aos pescadores e ribeirinhos, e nacionalmente, a campanha na luta pela reforma da Previdência. A participação do Sintep-MT irá somar às vozes dos/as excluídos/as tendo em vista as pautas e bandeiras de lutas, considerando todo o contexto atual.
“Vivemos em um estado que cresce, mas pra quem, se os trabalhadores e trabalhadoras estão cada vez mais empobrecidos e a educação pública mais excludente. Vamos somar nossa luta pela classe trabalhadora e os excluídos de uma vida digna”, afirma a dirigente sindical, secretária de Seguridade Social do Sintep-MT e dirigente da CUT-MT, Angelina de Oliveria Costa.
A data é simbólica e tem o objetivo de levar a reflexão sobre essa independência comemorada e o que está em jogo, quando a maior parte da população está totalmente desamparada. Não consegue acesso aos serviços públicos com qualidade, a população ribeirinha, não consegue garantir subsistência nos rios, e todos sofrem com a destruição das águas, matas e florestas, e até do ar, fundamental para sobrevivência.