Sintep-MT participa em Brasília neste dia 22, da Marcha da Classe Trabalhadora


Entidade estará com sete ônibus, cerca de 280 trabalhadores da educação, ativos e aposentados na mobilização nacional

Publicado: 21/05/2024 17:00 | Última modificação: 21/05/2024 17:00

Escrito por: Roseli Riechelmann

Sintep-MT/Jadson Oliveira
Dois ônibus com 80 ocupantes saíram nesta terça-feira de Cuiabá, para a mobilização nacional dos trabalhadores, no Distrito Federal

O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) estará com sete ônibus de profissionais da educação ativos e aposentados na Marcha da Classe Trabalhadora, neste dia 22 de maio em Brasília.
Serão 280 representantes da educação de Mato Grosso que integrarão a mobilização nacional, com as pautas: revogação do Novo Ensino Médio; valorização do Serviço Público; em defesa da Convenção 151/defesa da negociação coletiva; valorização do salário mínimo e das aposentadorias, entre outras.

Os primeiros ônibus a saírem de Cuiabá rumo a Marcha foram aqueles com aposentados e aposentadas da educação que estarão o Distrito Federal, dia 22 para cobrar do Congresso Nacional e do governo aposentadoria decente e o fim da Reforma da Previdência que trouxe para o estado de Mato Grosso perdas para o segmento, com a política de confisco salarial.

Sintep-MT
O presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira, e a vice-presidente, Leliane Borges, acompanham a manifestação dos trabalhadores da educação de MT na Marcha da Classe Trabalhadora

O movimento coordenado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), da qual a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e sindicatos filiados, promoverá uma ação nacional por emprego decente, menos impostos, juros mais baixos, educação de qualidade, defesa do meio-ambiente, entre outras. A manifestação reunirá as mais diversas categorias de trabalhadores da cidade, do campo, das florestas e das águas.

Para o presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira, a Marcha é a oportunidade dos trabalhadores pressionarem o governo para revogar o desmonte feito nos direitos trabalhistas com a reforma trabalhista, reforma previdenciária e as terceirizações. “Diante de todo o cenário de ataques aos direitos dos trabalhadores, a educação pública não pode se eximir desta luta e do apoio ao conjunto de reivindicações. Estaremos numa só voz cobrando “Dignidade para quem faz o Estado”, concluiu lembrando o tema do movimento.