Sintep-MT participa de seminário sobre câncer de mama em mulheres e homens


Evento realizado pelo CEDM aponta que Mato Grosso ocupa a 3ª pior colocação no diagnóstico precoce de mulheres e homens com a doença

Publicado: 27/10/2022 16:26 | Última modificação: 27/10/2022 16:26

Escrito por: Sintep-MT

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Vice-Presidente do Sintep-MT, Leliane Borges, em fala durante a palestra

A vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Púbico de Mato Grosso, Leliane Borges, e integrante do Conselho Estadual do Direito da Mulher (CEDM), participou quarta-feira (26/10), junto com o grupo, do Seminário que debateu os desafios no atendimento das Mulheres com câncer de mama em Mato Grosso. O estado ocupa a terceira pior colocação no diagnóstico precoce de mulheres e homens com câncer de mama.

Segundo Leliane, o câncer de mama é hoje no mundo um dos tipos com melhor índice de cura, chegando a 95%, desde que diagnosticado precocemente. Os desafios para a pessoas que desenvolvem o câncer de mama em Mato Grosso é reduzir o tempo entre a consulta médica e o diagnóstico laboratorial. “A demora traz um prejuízo enorme, pois quando fica pronto o diagnóstico a doença já avançou significativamente”, alertaram os especialistas. 

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Membros do CEDM e palestrantes convidados 

De acordo com os dados repassados pelos palestrantes, o médico oncologista Eduardo Marques Lima, a demora para o início do tratamento tem sido responsável pelo alto índice de mortalidade das pessoas vítimas do câncer de mama, chegando a 47% dos registros de mortes pela doença.

A palestra destacou a ocorrência de casos de câncer de mama também em homens. Desmistificando o estigma de que seria uma doença apenas de mulheres. De cada 100 pessoas diagnosticada com o câncer de mama, uma é homem. “Homens não estão imunes ao câncer de mama, é preciso atenção e observação para sinais de alterações ou caroços na mama masculina, também”, reforça Leliane.

Outro alerta registrado pelos palestrantes, entre eles a presidente do MT Mamas, Josy Fayre Carvalho, foi a ocorrência de câncer de mama em mulheres jovens, na faixa dos 20 aos 30 anos. “Isso exige uma rotina no autoexame, para que qualquer sinal possa ser imediatamente examinado por um médico e o resultado saia o mais rápido possível para que se faça o tratamento”, afirmou a educadora. 

O Seminário contou com a participação também da psicóloga, Nídia Fátima Ferreira, que esclareceu a importância do acompanhamento psicológico da pessoa diagnosticada com câncer.