Sintep-MT informa que aulas remanescentes de efetivos serão atribuídas após retorno das férias
Preocupação manifestada pelos profissionais leva o Sindicato a questionar a Secretaria de Estado de Educação
Publicado: 08/01/2025 17:50 | Última modificação: 08/01/2025 17:50
Escrito por: Roseli Riechelmann
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O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Valdeir Pereira, recebeu da Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) uma resposta sobre a situação dos professores efetivos que ainda não completaram suas jornadas para o ano letivo de 2025. De acordo com o órgão, a complementação será realizada após o retorno das férias, com a reabertura do processo de atribuição para as aulas remanescentes.
Segundo Valdeir Pereira, o Sintep-MT apresentou o questionamento à Seduc-MT na tarde de terça-feira (07/01), atendendo a demandas de diversos professores efetivos que ficaram sem completar a jornada de trabalho ao final do processo de atribuição realizado em 2024.
Os dirigentes do sindicato manifestaram preocupação com o novo modelo de atribuição estabelecido pelo governo estadual por meio do "pacote de aulas". Esse modelo, segundo os educadores, além de fragmentar as aulas remanescentes em diferentes escolas, obriga os professores a complementar suas jornadas com disciplinas afins, ou seja, áreas correlatas à sua formação acadêmica.
Em dezembro de 2024, a Portaria nº 1.138/24 foi discutida em reunião entre dirigentes sindicais e gestores da pasta da educação. Durante o encontro, os representantes do Sintep-MT, com presença do presidente da entidade, Valdeir Pereira, destacaram preocupações sobre a oferta de vagas e critério de atribuição para diversas funções.
Os impactos trazidos pelas novas políticas de governo sobre os profissionais vigias, técnicos administrativos educacional (TDE) e coordenadores escolares, foram motivo de alerta do Sindicato. No primeiro caso, o Sintep-MT reforçou a necessidade da revisão da atribuição da jornada de trabalho dos vigias, com a contratação adequada desses profissionais para cobrir todas as escalas nas unidades escolares, no período noturno e finais de semana. No segundo, destacou o acúmulo indevido de funções para os TDE, além de cobrar aumento de vagas para coordenadores.