Sintep-MT em reunião virtual esclarece medidas de enfrentamento ao corte salarial


Em mais uma ação arbitrária, governo Mauro Mendes tenta intimidar ação sindical em defesa de direitos

Publicado: 30/08/2024 16:55 | Última modificação: 30/08/2024 16:55

Escrito por: Roseli Riechelmann

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Sintep-MT anuncia ação judicial contra mais uma arbitrariedade da gestão estadual para intimidar trabalhadores

Ação de intimidação do governo Mauro Mendes com corte de pontos dos profissionais da educação da rede estadual, depois paralisação de um dia e Assembleia Geral, dia 12 de agosto, será decidida pela Justiça. O Sintep-MT entrará com processo judicial contra o que considera “alegações incoerentes e mentirosas da falta injustificada”, para os profissionais da educação.

Segundo destacou, foi comunicada publicamente nos classificados do Jornal A Gazeta de 21/07/2024 a realização da Assembleia e o dia de paralisação. Além disso, os profissionais que participaram da Assembleia fizeram a justificativa da paralisação com declaração, mas conforme relato de uma professora que participou da reunião virtual, houve adulteração das informações inseridas.

Valdeir destacou que a prática é recorrente em uma gestão que governa para os muito ricos, para deixá-los ainda mais ricos, enquanto empobrece os trabalhadores e educadores do estado.

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Relatos registram a indignação dos profissionais da educação da rede estadual

.A assessora jurídica do Sintep-MT, Ignêz Linhares, responsável por elaborar a Ação contra o corte salarial, argumenta que o governo que dar uma aparência de legalidade ao tentar atribuir o corte de ponto aos faltosos, contudo, afronta ao direito público de manifestação coletiva. “É um ataque ao sindicato e ao direito dos trabalhadores”, disse.

O presidente Sintep-MT lembrou que a intimidação é um artifício do governo Mauro Mendes, desde sua posse. Citou como exemplo o corte de pontos na greve de 2019, a qual a Justiça deu parecer favorável da Justiça, que decretou legalidade do movimento paredista. “Novamente ataca os holerites é mais um ato arbitrário, tirando o dia de trabalho até mesmo de quem sequer teve aulas no dia, ou estava de licença, bem como daqueles que foram trabalhar”, destacou.

O Sintep-MT orientou que os casos ainda mais absurdos, como desconto de quem foi trabalhar, devem ser tratados como assédio moral, com ações individuais diante dos cortes de salários. Há casos de descontos até mesmo dos profissionais que repuseram o dia de ausência.

Segundo dirigentes das subsedes, a indignação está florescendo dentro das escolas, entre os que pararam e até mesmo os que não pararam, o que poderá levar a um enfrentamento ainda maior na rede estadual.