Sintep-MT convoca categoria para debates municipais da Conferências Nacional de Saúde


“As Conferências são os espaços em que a representatividade popular e dos trabalhadores da saúde se manifesta exigindo mais recursos e estrutura para o SUS, com debates e propostas”, afirma conselheira.

Publicado: 07/03/2023 11:20 | Última modificação: 07/03/2023 11:20

Escrito por: Roseli Riechelmann

Reprodução

O Conselho Estadual de Saúde (CEE), entidade mista com representação dos movimentos socias, como o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), na cadeira usuário, organiza a etapa estadual da 17ª Conferência Nacional de Saúde.  O evento que traz como tema “Garantir Direitos E Defender o SUS, a Vida e a Democracia”, protagoniza debate e a participação popular na construção das políticas públicas de saúde. Mato Grosso realiza as etapas municipais e, entre abril e maio, a etapa etadual da Conferência Nacional. 

A conselheira de Saúde pelo Sintep-MT, Maria Luiza Zanirato, que atua ao lado da também conselheira, professora Tânia Jorra (titular), contribui com o debate democrático no fortalecimento do Sistema Único de Saúde. (SUS), dentro do Conselho. O preparo da Conferência Nacional trará à tona, nos debates estaduais, um olhar mais aprofundado daquilo que foi o desafio do século na Saúde Pública; a pandemia da Covid-19. 

Sintep-MT
Representantes do Sintep-MT no CEE, conselheira adjunta, Maria Luiza Zanirato, e a  professora Tânia Jorra (titular)

Para Maria Luiza os gargalos e a fragilidade do SUS para os enfretamentos da pandemia ficarão transparentes, para aquilo que já foi evidenciado, com a inoperância de muitos governantes. “Mato Grosso infelizmente registrou muitas fragilidades, que levaram à morte de centenas de pessoas. Não por acaso ficamos por um tempo entre os estados que, percentualmente, tiveram mais mortes pela Covid-19”, destaca.

Conforme a conselheira Maria Luiza, essa radiografia que chega pelo olhar das comunidades, movimentos sociais e entidades, entre estes a Ouvidoria de Saúde do Conselho, que oferece subsídios para que o governo estruture políticas mais eficientes para os enfrentamentos de calamidades públicas, como foi a pandemia. Contudo, são os desafios diários e as fragilidades históricas que devem ser contemplados no debate, para assegurar a excelência do SUS.

Segundo Maria Luiza, as ouvidorias de Saúde são espaços de receptividade dos problemas trazidos pelos cidadãos, reúnem as inúmeras queixas e reclamações dos usuários, elementares para criação de políticas e estratégias para melhorar o atendimento na assistência de saúde, que é de competências dos três entes federados - municípios, estados e governo federal. Enquanto,  "as Conferências são os espaços em que a representatividade popular e dos trabalhadores da saúde se manifesta exigindo mais recursos e estrutura para o SUS, com debates e propostas”, conclui Maria Luiza.