Sintep/Alto Paraguai vai à Câmara de Vereadores cobrar cumprimento às leis municipais


Os direitos dos profissionais da educação estão sendo desrespeitados, assim como o papel do legislativo, responsável pela aprovação de duas leis; a n° 455 e 448/2016. Ambas tratam sobre a carreira profissional.

Publicado: 27/09/2021 18:50 | Última modificação: 27/09/2021 18:50

Escrito por: Roseli Riechelmann

Sintep-MT

O descompromisso de sucessivas administrações com os direitos dos trabalhadores da educação da rede municipal de Alto Paraguai (178 km médio norte da capital) mobilizou a Câmara Municipal, ontem (25/08). A presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso, no município, usou a tribuna do legislativo municipal para cobrar respeito às leis aprovadas na vereança.

Segundo a presidente da subsede do Sintep/Alto Paraguai, Marcia Araújo Gomes, os direitos dos profissionais da educação estão sendo desrespeitados, assim como o papel do legislativo, responsável pela aprovação de duas leis; a n° 455 e 448/2016.  Ambas tratam sobre a carreira dos profissionais.

Os trabalhadores da educação da rede municipal estão sofrendo com o sucessivo arrocho salarial promovido pela política social e econômica adotadas pelos governos, federal, estadual e municipais, que levam toda a sociedade a perdas do poder de compras. No caso dos educadores o quadro ainda piora com o descumprimento de conquistas que sanariam, caso implementadas, o desrespeito histórico das administrações municipais com a educação pública municipal. Contudo, sequer foram implementadas.

“As leis 455 e 448 são de 2016 e aguardam há cinco anos para serem concretizadas. Estamos em estado de greve desde o dia 13 de agosto. Nossa luta é para termos implementado de fato e de direito, a reformulação do plano de carreira; nossa tabela salarial atualizada com o pessoal de apoio e técnicos inseridos; a jornada única de trabalho. E mais, que seja encaminhamento para a Câmara Municipal o projeto de lei garantindo o reajuste inflacionário de 12,84%, de 2020, ainda”, destacou Márcia.

A dirigente destacou que somado aos enfrentamentos trazidos pela pandemia, os trabalhadores enfrentam as perdas históricas sobre a correção salarial e, que atualmente diante da escalada da inflação, corroía ainda mais o poder de compra dos/as educadores/as. “Esperamos que o prefeito cumpra o que foi assinado na carta compromisso com a educação, na eleição de 2020”, finalizou