Seis profissionais da educação de Escola Estadual em Canarana confirmam Covid-19


A unidade Norberto Schwantes suspendeu as atividades após a multiplicação dos casos esta semana

Publicado: 19/02/2021 17:34 | Última modificação: 19/02/2021 17:34

Escrito por: Roseli Riechelmann

Reprodução

Mais uma escola estadual de Mato Grosso, a Norberto Schwantes, em Canarana (633 km da capital), suspendeu as atividades presenciais, depois da contaminação de seis profissionais pelo coronavírus, esta semana. O diagnóstico, confirmado no último dia 16 de fevereiro, forçou o isolamento da diretora, do secretário, uma das coordenadoras, um técnico administrativo e duas professoras, com uma terceira aguardando resultado de exame.

A escola Norberto Schwantes, seguindo as orientações da Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT), retornou às atividades em janeiro com os profissionais efetivos e, em seguida, os internos. Porém, com o início da jornada presencial dos docentes na escola, os casos de Covid-19 se multiplicaram”, afirma o diretor da regional Leste II, do Sintep/MT, no Médio Araguaia,Paulo Roberto Guimarães. 

Segundo o dirigente do Sintep/MT, a única unidade de baixo risco em Canarana é a Escola Estadual 31 de Março, que está sendo reconstruída. “O prédio atual da escola é um galpão, e as salas são separadas por divisórias. Diante desse cenário os profissionais estão atuando de forma remota”, relata Paulo Roberto.

Paulo Roberto chama a atenção para o risco iminente de contágio até mesmo entre os profissionais da terceira unidade estadual, a Escola Paulo Freire. Isso porque, apesar de nenhum caso diagnosticado naquela unidade, a interação entre as escolas existe. “Alguns profissionais da Norberto dão aulas na Paulo Freire. O que torna o risco da contaminação do vírus alta. Não podemos ignorar que a contaminação da Covid-19 se dá por progressão geométrica a presença de um infectado acaba por atingir todos”, alerta.

O dirigente do Sintep/MT reafirma que o governo, por meio da Seduc-MT, deve reconhecer a gravidade do quadro e garantir segurança aos trabalhadores. “A princípio, as medidas que o órgão afirma ter tomado não estão tendo efeito e os profissionais estão se contaminando”, concluiu.

Fonte: Sintep-MT