Representante do Sintep-MT participa de plenária nacional de mulheres negras no RS
Evento preparatório para a Conferência Nacional destacou a importância social, econômica e política das mulheres negras na construção do Brasil
Publicado: 16/05/2025 19:04 | Última modificação: 16/05/2025 19:04
Escrito por: Sintep-MT

A conselheira do Coletivo de Intervenção Popular pela Igualdade Racial (CEPIR/MT), representante do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Lucinéia Goveia, e outras duas integrantes do CEPIR de Mato Grosso participaram da plenária temática de mulheres negras, realizada quinta-feira (15), em Porto Alegre (RS). O evento integra a programação preparatória para a V Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Conapir), que será realizada em Brasília, entre os dias 15 e 19 de setembro, com o tema “Igualdade e Democracia – Reparação e Justiça Racial”.
Na oportunidade a dirigente do Sintep-MT e conselheira do CEPIR/MT participou dos debates com representantes dos 27 estados da federação. Conforme Lucinéia, Mato Grosso já realizou sua Conferência Estadual sobre o tema, em 2022, e tem suas diretrizes. Contudo, os debates precisarão ser retomados e atualizados a partir da experiência na plenária nacional, que aprofundou o conhecimento sobre a realidade das mulheres negras frente a desafios na Saúde, Educação, Segurança entre outros, nos dias atuais.

“A lacuna deixada entre as pautas deliberadas na Conferência em Mato Grosso e os desafios atuais exigirão dos conselheiros uma atualização para se empoderar nas discussões na Conapir, que acontecerá em setembro, com participação de 34 delegados do estado”, acredita.
A plenária nacional foi aberta pela ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e reuniu 150 mulheres negras indicadas dos estados, além de parlamentares e lideranças de movimentos sociais. Durante o encontro, foram debatidas pautas prioritárias das mulheres negras.
Em sua fala de abertura, a ministra Anielle Franco destacou a importância da trajetória social, econômica e política das mulheres negras na construção da justiça no Brasil.
“É com mulheres negras que construímos vivências e políticas públicas concretas e transformadoras. Porque a gente se reconhece no amor, mas também a gente se reconhece na dor das perdas, das violências, do silenciamento, do lugar de estar sempre se reinventando, sendo resiliente e resistente. Pensar em um futuro, sem nós, não é futuro”, afirmou a ministra. (com informações do Ministério da Igualdade Racial)