Protestos nas ruas força rejeição da PEC da Blindagem no Senado Federal
As vozes da população de Mato Grosso ecoaram contra aqueles que deveriam defender o povo e não interesses individuais com fizeram: Coronel Fernanda (PL), Coronel Assis (União), Gisela Simona (União), Rodrigo da Zaeli (PL), Nelson Barbudo (PL) e José Medeiros (PL)
Publicado: 25/09/2025 11:04 | Última modificação: 25/09/2025 11:04
Escrito por: Roseli Riechelmann

O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) reafirma que a conquista de direitos tem que ser assegurada com mobilização coletiva, contra governos que focam nos interesses privados e não nas demandas do povo. Fato que, mais uma vez, foi contatado com a rejeição da PEC da Blindagem, ontem (24), no Senado Federal, três dias após ato popular nas ruas de Cuiabá e de várias outras capitais do Brasil.
A PEC da Bandidagem, com ficou conhecida, mobilizou cidadãos mato-grossenses e principalmente os cuiabanos, que ajudaram a barrar o avanço de um projeto que privilegiaria ações e atitudes de parlamentares corruptos

Conforme o presidente do Sintep-MT, Henrique Lopes, que esteve nas ruas contra a PEC da Blindagem, “não se trata de um projeto em defesa da democracia, nem do povo brasileiro. Ao contrário, trata-se de um instrumento para proteger políticos e enfraquecer os mecanismos de fiscalização e responsabilização”, ressalta.
Conforme Henrique, “infelizmente, os deputados federais de Mato Grosso - Coronel Fernanda (PL), Coronel Assis (União), Gisela Simona (União), Rodrigo da Zaeli (PL), Nelson Barbudo (PL) e José Medeiros (PL) optaram por se alinhar a esse retrocesso, votando a favor de uma proposta que ameaça a transparência e a ética na vida pública. Ao fazer isso, eles viram as costas para a população que os elegeu”, afirma.

A decisão pelo arquivamento do Projeto de Emenda Constitucional (03/2021), marca a união do povo brasileiro em torno do interesse comum: Não à PEC da Bandidagem e contra a Anistia de Golpistas.
Sobre a PEC
A PEC 03/2021 tinha o objetivo de impedir que os parlamentares acusados de crimes fossem investigados ou presos sem autorização dos próprios colegas da Casa. Permitia, inclusive, que fossem barradas prisões em flagrante. A PEC ainda concedia foro privilegiado a presidentes de partidos políticos que sequer possuíam mandatos.
O mais vergonhoso era o fato de que a PEC da Blindagem permitia o voto secreto para deliberações parlamentares sobre as acusações de crimes. Ou seja, sem transparência possibilita-se um salvo-conduto sobre o voto das decisões dos parlamentares.
Apesar do arquivamento da PEC, ainda está sob ameaça, também na Câmara Federal, a votação de um Projeto de Anistia aos golpistas. A resistência deve continuar, pois ainda está em andamento a tentativa de abolir os crimes praticados contra o povo brasileiro e contra a soberania nacional.