Profissionais da rede municipal de Lucas do Rio Verde paralisaram as atividades nesta segunda-feira


Pressão na Câmara Municipal e Prefeitura forjam diálogo entre prefeito e categoria

Publicado: 04/03/2024 17:59 | Última modificação: 04/03/2024 17:59

Escrito por: Roseli Riechelmann

Sintep/Lucas do Rio Verde
Cerca de 800 profissionais acompanham a interlocução feita com o prefeito durante o dia de paralisação

Cerca de 800 profissionais da educação de Lucas do Rio Verde lotaram a sessão da Câmara Municipal, na manhã desta segunda-feira (04/03), para mostrar a indignação ao projeto de lei encaminhado pelo prefeito. De forma unilateral a prefeitura enviou um projeto de lei da Revisão Geral Anual (RGA), que dá o calote no débito com a educação em mais de 20% e interrompe o processo de negociação.

O protesto dos professores, convocado pela subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), no município, foi deliberado em Assembleia da categoria, na última sexta-feira (01/03), com adesão de 100% das 23 unidades escolares.

Sintep/Lucas do Rio Verde
Sessão da Câmara de Vereadores lotada

A paralisação de um dia contou com participação na sessão plenária da Câmara de Vereadores, e seguiu em carreata até a frente da prefeitura, onde foram recebidos pelo prefeito Miguel Vaz e gestores municipais. A presença massiva dos educadores levou a um recuo da gestão que realizou uma rodada de conversas com todos no auditório do Paço Municipal. A interrupção das negociações e as pautas não atendidas foram novamente questionadas nesse tempo de diálogo.  

A presidente da subsede do Sintep/Lucas do Rio Verde, Márcia Bottin Barbosa, aproveitou o espaço de fala no auditório da prefeitura, para destacar que a correção salarial é um direito dos profissionais. “Todos estão sobrecarregados e pressionados para manter os bons índices nas avaliações dos estudantes no município, mas há três anos sem recomposição do Piso Salarial”, ressaltou. 

Reprodução
Presidente da subsede do Sintep/Lucas do Rio Verde, Márcia Bottin Barbosa

Na oportunidade os profissionais destacaram as insatisfações e cobraram encaminhamentos. O resultado de um dia de paralisação será avaliado pela assembleia da categoria, agora na perspectiva de retorno da gestão municipal para as reivindicações. Caso contrário; deliberam paralisação por mais tempo.

 

*atualizada