Presidente do Sintep-MT debate direitos da carreira com educadores de Colniza
Subsede do Sintep-MT Colniza promove seminário sobre Previdência e debate valorização profissional
Publicado: 01/02/2023 16:08 | Última modificação: 01/02/2023 16:08
Escrito por: Roseli Riechelmann
A Previdência Social foi pauta entre os profissionais da educação pública no município de Colniza, nesta quarta-feira (01/02), no seminário realizado pela subsede do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino de Mato Grosso (Sintep-MT), do município. A atividade contou com as participações do presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira, e do diretor regional do sindicato, Carlito Pereira Rocha. Na oportunidade abordaram também a correção do piso salarial profissional, que no município atinge mais de 30% de defasagem.
Segundo o presidente da subsede do Sintep/Colniza, também secretário de Articulação Sindical do Sintep-MT, Alexandre de Oliveira Sobrinho, o tema previdência é sempre de muitas dúvidas entre os profissionais da educação. “Falar do assunto exige um conhecimento mais aprofundado, por isso a presença do presidente Valdeir no encontro, para nos dar esses esclarecimentos”, disse.
No município de Colniza, os profissionais da educação estão no regime próprio desde 2004. Contudo, desde 2016 a estrutura e organização administrativa estão sem acompanhamento dos Conselhos de previdência, o que motiva muitas dúvidas. “Os questionamentos feitos pelos profissionais nos revelaram que existem lacunas na estrutura do regime previdenciário municipal, que exigirá esclarecimento da administração”, relatou o diretor regional do Sintep-MT, Carlito Rocha.
O presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira, tratou sobre os sistemas previdenciários, esclareceu as legislações que envolvem os dois modelos, Geral (INSS) e próprio, do Município. Focou nas Reformas que promoveram alterações nos cálculos dos benefícios, tempo de contribuição, e destacou os impactos que a lei da previdência estadual vem promovendo nas aposentadorias e pensões dos servidores, com o chamado confisco.
Após o seminário os dirigentes da subsede organizam um momento para tratar sobre as pautas da categoria, como formação de Representantes de Unidades Escolares (RUE’s) e reivindicações dos profissionais da educação, que incluem piso salarial e questões administrativas, a serem cobradas da prefeitura: Enquadramento, Profissionalização (profuncionario), correção dos salários das TDI’s (Técnicos de Desenvolvimento Infantil), redimensionamento das redes e, financiamento da educação.
Conforme o dirigente Alexandre Oliveira, é preciso fazer o debate, pois o cenário de perdas de três anos (2020, 2022 a 2023) corrói o poder de compra dos trabalhadores da educação.