Prefeitura de Rosário Oeste têm até dia 15 para apresentar contraproposta às pautas dos educadores
Sintep/Rosário Oeste cobra valorização dos profissionais e avanço nas negociações com o executivo municipal
Publicado: 06/05/2025 17:12 | Última modificação: 06/05/2025 17:12
Escrito por: Roseli Riechelmann

Os profissionais da educação da rede municipal de Rosário Oeste (128 km de Cuiabá) aguardam até dia 15 de maio um novo posicionamento da Prefeitura sobre a pauta de reivindicação da categoria. Após a última paralisação convocada pelo Sintep/Primavera do Leste, em 27 de abril, os educadores decidiram por um voto de confiança à nova administração, mesmo rejeitando em grande parte a contraproposta apresentada pela prefeitura.
Segundo o presidente da subsede do Sintep/Rosário Oeste, Joildo Jovino, a categoria decidiu dar um crédito a administração, a fim de avançar nas negociações pela valorização profissional. Na ocasião conquistaram o repasse de 6%, referente a Revisão Geral Anual (RGA) ainda de 2024. Mas informa que há pendências da última gestão, como 12% de RGA em atraso, e também a recomposição salarial de 2025.
Antes do repasse de 6% os profissionais da rede municipal, em início de carreira, recebiam o salário inicial de R$ 2.645,00. “Os 6% elevaram o piso inicial para R$ 2.803,70, contudo, está muito defasado em relação ao valor do mínimo nacional da carreira, que é R$ 4.867,77, para jornada de até 40h”, esclarece o dirigente.
Nas pautas reivindicadas, os profissionais cobram pela recomposição do Piso Salarial, com base na lei federal 11.738/2008, que foi reajustado em 6,27%, em 2025. “Não tivemos essa recomposição. Com isso, não avançamos em Rosário Oeste para o cumprimento do Piso Salarial Profissional”, destaca Joildo Jovino.
Entre as cobranças da categoria está a reformulação do Plano de Cargos, Carreira e Salário. Conforme o dirigente ainda não saiu do papel os encaminhamentos para a formação de uma comissão conjunta entre trabalhadores e membros do executivo para concretizar um novo PCCS da categoria. No documento a ser construído, os profissionais cobram a implantação da jornada única de 30 horas.
Joildo aponta também que existem cobranças na pauta para averiguações sobre enquadramentos ilegais, problemas com a Perícia Médica e, destaca ele, a luta por Concurso Público, a fim de assegurar a valorização profissional e a continuidade das políticas educacionais nas escolas.