Os municípios de Mato Grosso encaminham os debates para a 17ª Conferência Nacional de Saúde


Sintep-MT participa dos debates com representantes dos conselhos municipais e estadual, os quais asseguraram o direito de fala pelo segmento usuário

Publicado: 31/03/2023 18:31 | Última modificação: 31/03/2023 18:31

Escrito por: Roseli Riechelmann

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Conselheira suplente do Conselho Estadual de Saúde, pela cadeira do Sintep-MT, Maria Luiza Zanirato, em apresentação na conferência de Cuiabá

Está em andamento nos municípios de Mato Grosso, novembro de 2022 e encerrando agora em março de 2023, as conferências locais de Saúde. O debate reúne delegado eleitos representando os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), os trabalhadores da saúde e os gestores, O diálogo trata sobre “Garantir Direitos e Defender o SUS, a Vida e a Democracia – Amanhã vai ser outro dia”, tema central da 17ª Conferência Nacional de Saúde. 

O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) As conferências municipais encaminham as propostas para a etapa estadual (de 23 a 26 de maio) e ajudarão na construção coletiva das políticas públicas do Sistema Único de Saúde (SUS). Subsídio também para a elaboração do Plano Nacional de Saúde e Plano Plurianual de 2024- 2027.

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Klebis Marciano, representação do Sintep-MT na conferência municipal de Pedra Preta

Em Mato Grosso municípios como Colíder, Pedra Preta e Cuiabá, já realizaram os debates municipais, com contribuição dos dirigentes do Sintep-MT. Em Colíder, o sindicato integra o conselho municipal de saúde, com a participação da conselheira segmento usuário, Edina Martins. A mesma representatividade do também dirigente, Klebis Marciano, em Pedra Preta.

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Professora e dirigente sindical, Edina Martins nos debate municipal em Colíder

Para a conselheira suplente do Conselho Estadual de Saúde, pela cadeira do Sintep-MT, Maria Luiza Zanirato, os debates demonstraram que o Teto de Gastos, Emenda Constitucional nº 95/2016, estagnou a saúde pública. Em Cuiabá, município que participou como delegada, fez um diagnóstico sofrido com aumento de problemas de saúde, e na pandemia foi uma das capitais com mais óbitos. 

“Foram anos de falta de planejamento e de recursos na capital que atende usuários daqui e de todo o estado, mas as políticas de saúde não foram colaborativas entre os entes federados. Os movimentos sociais deverão cobrar e as conferências se constituem como estes espaços”, destacou.