Mendes tenta emplacar reeleição às custas de promessas não cumpridas no primeiro mandato


Voto da categoria da educação é fundamental na escolha de projetos políticos que respeitem o servidor público, o ensino de qualidade e a valorização do conjunto de trabalhadores da educação

Publicado: 26/08/2022 18:58 | Última modificação: 26/08/2022 18:58

Escrito por: Andressa Boa Sorte/Sintep-MT

Sintep-MT/Latuff

Não bastassem os estragos provocados por uma gestão desastrosa quando o assunto é a Educação Pública de Mato Grosso, o então governador Mauro Mendes, que busca a reeleição. Em campanha ressuscita algumas de suas promessas feitas em 2018, quando foi eleito no primeiro mandato como chefe do Executivo Estadual.

Para os trabalhadores da educação, o discurso recorrente de Mendes, apenas demonstra sua falta de honestidade ao manter falsas promessas ao servidor público. A mais descarada de todas, dita em um de seus programas eleitorais da campanha passada, o governador disse “garantir que pagaria integralmente a Revisão Geral Anual”.

A realidade dos últimos quatro anos, no entanto, mostra que, Mauro Mendes não apenas minguou o salário do trabalhador da educação, não concedendo sequer o percentual inflacionário para evitar perda do poder de compra (acumulado da inflação foi de 10,06% em 2021 e a RGA concedida foi de apenas 9%), como ainda, de maneira cruel e maldosa, confiscou 14% do benefício dos aposentados e pensionistas, aumentando a alíquota do INSS.

Governo Mauro Mendes X Trabalhadores da Educação

• RGA
Os trabalhadores da Educação amargam o calote de quatro anos na Revisão Geral Anual com as perdas inflacionárias dos anos 2019, 2020,2021 e 2022.

• Piso Salarial Nacional
Governo Mauro Mendes não cumpriu com os 21,52% para equiparar o Piso Salarial da rede estadual ao Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) de R$ 3.845,63.
• Dobra do Poder de Compra dos Educadores
Não assegurou Políticas que assegurem a Dobra do Poder de Compra dos profissionais (Lei nº 510/2013).

• Confisco de Aposentadorias e Pensões
Taxou os aposentados e pensionistas em 14% em seus benefícios previdenciários.

Para o ensino público e seus trabalhadores, os resultados das urnas nestas eleições serão determinantes no que diz respeito à manutenção (ou não) dos direitos conquistados até aqui. Por isso, é importante que a categoria eleja candidatos/as alinhados/as com o projeto político em prol da qualidade da educação e com trabalhadores valorizados.