Luta dos educadores em Nova Santa Helena assegura equiparação salarial com piso nacional


Entre os temas abordados, a correção do piso salarial conforme o piso nacional para profissionais do magistério e as novas regras do Fundeb.

Publicado: 15/03/2022 18:16 | Última modificação: 15/03/2022 18:16

Escrito por: Assessoria/Sintep-MT.

Na última semana, o secretário de Redes Municipais do Sintep-MT, Henrique Lopes, se reuniu com os companheiros na subsede do município de Nova Santa Helena, para debater pontos importantes para a carreira e valorização dos trabalhadores da Educação.

Entre os temas abordados, a correção do piso salarial conforme o piso nacional para profissionais do magistério e as novas regras do Fundeb.

A diretoria da Subsede do Sintep no município, destacou a importância de encontros como este. “O companheiro Henrique trouxe informações muito relevantes para a categoria, no que diz respeito a luta que precisamos fazer para assegurar a valorização profissional constante. Para isso acontecer, precisamos estar atentos ao que ocorre no âmbito do legislativo, tanto municipal, quanto estadual e federal, já que são as leis que norteiam os investimentos destinados à Educação”, disse a presidente, Jakicely Lopes.

Sobre o reajuste salarial da categoria, Jakicely destaca que a atuação ativa dos trabalhadores e do sindicato, asseguraram a garantia da equiparação salarial com o piso nacional, com reajuste de 33,24%.

O Secretário de Redes Municipais Henrique Lopes, destacou, no entanto, que é necessário que o município tenha um Plano de Carreira bem estruturado para que haja a valorização. “Faço a seguinte ilustração: um plano de carreira é como um dispensa cheia, na qual podemos recorrer sempre e de maneira evolutiva, enquanto que o rateio seria como apenas um almoço, que você come um dia e no outro não tem mais”, disse o sindicalista referindo-se ao fato de que, como o gestor municipal não aplicou os 70% dos recursos do Fundeb em salários dos educadores, “sobrou” parte do recurso, paga no rateio.

“Precisamos entender o seguinte: se tem dinheiro sobrando para ser distribuído em forma de rateio, significa que o gestor não está usando esses recursos aplicando o mínimo exigido por lei, de 70%, nos salários dos trabalhadores”, disse.

O sindicalista alertou para a necessidade de que o plano de Cargos, Carreiras e Salários seja instituído em lei, para garantir os parâmetros de progressão de carreira e de salário dos educadores.

“Essas informações foram muito importante para que a categoria pudesse se organizar e elaborar nossas reivindicações que serão feitas junto ao executivo e legislativo municipal”, disse a presidente da subsede, Jakicely.