Governo Mauro Mendes não ouve Sintep/MT e ignora pautas da categoria
Há sete meses solicitando audiência ofícios são ignorados e governo mantém-se em silêncio sobre reivindicações dos trabalhadores da educação
Publicado: 26/06/2021 20:33 | Última modificação: 26/06/2021 20:33
Escrito por: Andressa Boa Sorte
O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) protocolou mais um ofício - nº 035/2021 - na última sexta-feira (18/06) na Secretaria de Estado de Educação (Seduc/MT). Esse é o 11º enviado ao governo do estado, já que os 10 anteriores ainda estão sem resposta. Desde dezembro de 2020, o Sindicato cobra audiência com o secretário Alan Porto para tratar sobre pendência do governo com a categoria
No penúltimo ofício, encaminhado em 26 de maio de 2021, o Sintep/MT destacava as medidas arbitrárias que estão sendo impostas aos profissionais da educação, em especial neste período de pandemia, quando a vida dos trabalhadores é colocada em risco diante de portarias e encaminhamentos da Secretaria de Estado de Educação.
O documento do dia 26 destaca as deliberações do Conselho de Representantes e Assembleia Geral dos dias 15, 16 e 21 de maio, respectivamente. Na oportunidade os educadores reafirmaram as defesas do teletrabalho enquanto a imunização não atinge a todos. Destacaram o quadro de contaminação no estado, como balizador para suspensão das atividades presenciais. Citaram também, a falta de condições estruturais das escolas para garantir a segurança dos profissionais e estudantes. E mais, informam a permanência da categoria em estado de greve.
Apesar das tentativas de serem ouvidas pelo governo, para os educadores, a atual gestão da Secretaria de Estado de Educação está mais preocupada em manifestar as decisões oficiais por meio das mídias sociais do governo, na tentativa de convencer a sociedade das políticas ditas “inovadoras”. “A Seduc se mantém indiferente às cobranças e permanece executando desmonte dos direitos dos trabalhadores da educação”, destaca o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira.
As políticas pedagógicas e salariais adotadas pelo governo imprimem o desrespeito com as Leis da Educação estadual e com as defesas e encaminhamentos coletivos da comunidade escolar. “Os projetos construídos a partir daqueles e daquelas que vivenciam o chão da escola, estão sendo descartados. O governo segue tentando implementar medidas que atendam aos interesses e decisões próprias. Mas nós não nos calaremos e deliberaremos em Conselho de Representantes no próximo dia 3 e 4 de julho, nova ações”, conclui Valdeir Pereira.
Fonte: Assessoria Sintep/MT
