Governo de Lula reduz percentual de alimentos processados nas escolas do país para 15%


A decisão faz parte das políticas de melhoria do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) nas unidades de educação básica pública de todo o país

Publicado: 07/02/2025 12:56 | Última modificação: 07/02/2025 12:56

Escrito por: Lina Obaid/Com informações do site www.gov.br

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Catarina Francisca, representante do Sintep-MT no Conselho Estadual de Alimentação Escolar.

O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a redução dos alimentos processados na nutrição escolar para 15%, durante o 6º Encontro Nacional do Plano Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), realizado nos dias 4 e 5 de fevereiro, em Brasília.

A iniciativa tem como objetivo melhorar a qualidade da alimentação escolar e oferecer uma alimentação mais saudável para os estudantes, além de contribuir para a consolidação da engrenagem do processo de aprendizagem dos estudantes. A medida deve alcançar a aproximadamente 40 milhões de estudantes, em cerca de 150 mil escolas de todo o país.

Conforme explica o ministro da Educação, Camilo Santana, "Ninguém pode garantir uma boa escola, qualidade da aprendizagem, se não houver uma boa alimentação em cada escola para as crianças, adolescentes e jovens deste país. Isso é fundamental!", afirmou.

Ângelo Miguel/MEC
Presidente Lula na abertura do Encontro Nacional do Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE | FNDE.

O PNAE além de zelar pela qualidade dos alimentos oferecidos na nutrição escolar, também preza pelo respeito e valorização da cultura local de cada região, ao estipular que pelo menos 30% dos produtos para a alimentação escolar sejam adquiridos, obrigatoriamente de fornecedores da agricultura familiar, com prioridade para mulheres de assentamentos de reforma agrária, comunidades tradicionais indígenas, comunidades quilombolas e grupos formais e informais.

O envolvimento da comunidade escolar no geral também se faz importante para o sucesso desta nova decisão do Governo Federal, uma vez que beneficia a comunidade e ambiente escolar como um todo.

Neste aspecto, a representante do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) no Conselho Estadual de Alimentação Escolar, Catarina Francisca, que participou do encontro, faz uma reflexão relevante. 

“É muito importante que os gestores também se envolvam neste processo e estejam a par das mudanças e atualizações na alimentação escolar, para que o programa tenha adesão e cada vez mais assertividade. Além de garantir seu bom andamento no aspecto pedagógico, que está diretamente ligado à qualidade de vida que circunda este processo do aprender”, afirmou.

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À esquerda, Catarina Francisca, acompanhada das conselheiras Geni Godiemski e Jaciane Goncalina Curado.

Catarina também completa ao relatar que “Antigamente o PNAE não atendia a todas as escolas do país, e na maioria das vezes os estudantes tinham que levar alimento de casa para a escola” e destaca a importância deste avanço, inclusive economicamente para os pais e responsáveis de alunos em todo o país.

Em 2026, ainda segundo o Governo Federal, o percentual de alimentos processados na alimentação escolar cairá mais, ficando estipulado 

Ângelo Miguel/MEC
Plano Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)