Fórum Sindical se reúne com governo e cobra pauta


Para os dirigentes sindicais, governo precisa ser propositivo e atender os servidores

Publicado: 10/12/2021 19:17 | Última modificação: 10/12/2021 19:17

Escrito por: Assessoria/Sintep-MT

Sintep-MT
Secretário Basílio Bezerra (Seplag-MT) autoriza apenas parte dos representantes do Fórum na audiência

Membros do Fórum Sindical de Mato Grosso cobram do governo avanço nas reivindicações coletivas dos servidores públicos do estado: Revisão Geral Anual, Concurso Público e confisco dos 14% das aposentadorias. A audiência com o secretário de Planejamento e Gestão do estado (Seplag-MT), Basílio Bezerra, nesta sexta-feira (10/11) reafirmou a intransigência do governo Mauro Mendes em negociar com as categorias.

A reunião de duas horas, a portas fechadas, com apenas cinco dos nove representantes presentes foi considerada protocolar.  A decisão de proibir a participação dos demais sindicalistas, foi recebida de forma negativa, como uma atitude autoritária.

Para os representantes do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep-MT), que estiveram na Seplag-MT, a audiência serviu para que o secretário Basílio Bezerra reafirmasse a falta de proposição do governo Mauro Mendes para negociar com os servidores públicos. 

“O resultado da reunião revelou que o governo persistirá na agenda de desmonte dos serviços público e os ataques aos direitos dos servidores, pois não existe perspectivas reais para realização de Concurso Público e nenhuma contraproposta ao confisco de 14% dos salários dos aposentados e pensionistas”, afirma Valdeir Pereira, presidente do Sintep-MT.

Quanto ao calote salarial, dos últimos três anos, sinalizam para uma maquiagem, com a proposta de 6,5% de RGA para 2022.  “O RGA de 6,5% sinalizado para 2022, não cobre sequer a inflação de 2021, o que dirá as perdas dos últimos dois anos”, destaca o dirigente do Sintep-MT, Orlando Francisco.

Os dirigentes do Fórum Sindical saíram insatisfeitos e pretendem intensificar as cobranças dos direitos, em especial o retrocesso salarial implementado na gestão Mauro Mendes. Uma agenda de luta coletiva será organizada para fazer o enfrentamento aos ataques do governo ainda no início de 2022. 

Estiveram presentes para a reunião representantes do Sintep-MT, Sisma (Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde), Associação dos Docentes da Unemat (Adunemat), Sinpaig (Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo), Sindicato dos Técnicos da Unemat (Sintesmat), Gestores Governamentais, Associação dos Servidores da Agência Reguladora Estadual (Asager-MT), e Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais da Carreira dos Profissionais de Desenvolvimento Econômico Social (Sindes-MT).