Encontro de Redes Municipais por Macrorregiões foi concluído nos cinco polos visitados no estado

A macrorregião Sul do estado, integrando as regionais do Sintep-MT, Sul I e II, concluiu neste domingo (26) a ação sindical para instrumentalizar dirigentes e profissionais da educação das redes municipais. O objetivo é capacitá-los para negociarem com as prefeituras o cumprimento da valorização salarial com o pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN). Por meio de estudo de legislações e de uma oficina de financiamento da educação, estudam o Fundeb e os recursos próprios dos municípios destinados para a Manutenção e Desenvolvimento de Ensino.

A regional Sul I participou com três municípios, dos cinco que compõem as filiadas ao Sintep-MT, no Encontro. O diretor regional, Bartolomeu Basili Belmonte, destacou a importância da atividade para que os dirigentes possam fazer o debate com os gestores sobre cumprimento do Piso Salarial e construção das Leis de Carreira semelhantes a que se tem na rede estadual, garantindo jornada, carreira unificada, Concurso Público e o piso salarial. “Acredito que todos sairão fortalecidos dessa oficina para a negociação com os gestores”, disse.

Na regional Sul II, a diretora regional Doralice Vieira Castro, destaca a importância da oficina ao oferecer elementos para a categoria fazer os debates nos municípios, tendo em vista que a maioria das administrações ao receberem a pauta de reivindicação do piso, fazem um movimento contrário para o não cumprimento da integralidade do PSPN. Segundo a dirigente, há outros que nem a proporcionalidade está pagando. “Sem conhecimento a categoria acaba sendo convencida de que não tem dinheiro. Agora, cada município que participou terá condições de avaliar se realmente existem ou não recursos”, relatou.

O presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira, acompanhou todos os Encontros de Redes Municipais, nas cinco macrorregiões ressaltou que a capacitação integra as ações estratégicas do Sintep-MT estabelecidas no planejamento estratégico para o primeiro semestre de 2024. “As informações possibilitam aos dirigentes conhecimento para construir as pautas de reivindicação e até mesmo deflagrar uma greve, no caso de descumprimento do direito, com constatações de que todas as formalidades legais estejam asseguradas para ir para o enfretamento”, afirmou.

Para Valdeir Pereira, o período eleitoral de 2024 dará a oportunidade para que os trabalhadores da educação e dirigentes possam avaliar os candidatos que realmente respeitam a educação. “Tivemos três anos em que muitos políticos retiraram direitos dos educadores, e agora se vestem na pele de cordeiro para dizer que atendem a educação. Essa será uma oportunidade até mesmo para que muitos trabalhadores da educação se habilitem a disputa de vagas nas Câmaras Municipais e no executivo municipal, e, no próximo ano, tenhamos muitos educadores ocupando os espaços necessários e essenciais para discutir as políticas de educação”, concluiu.