Educadores de Ribeirão Cascalheira passam a receber o piso salarial profissional


Conquista da subsede do Sintep-MT junto à Prefeitura garante cumprimento da jornada de 30 horas

Publicado: 04/09/2025 18:12 | Última modificação: 04/09/2025 18:12

Escrito por: Roseli Riechelmann

Subsede Ribeirão Cascalheira
Profissionais da rede municipal comemoram conquista deliberada no coletivo

Trabalhadores da educação da rede municipal de Ribeirão Cascalheira (900 km de Cuiabá) passam a receber o piso salarial profissional, com base na jornada de 30 horas. A conquista da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), junto à Prefeitura, foi concluída neste mês de setembro.

As negociações para o repasse do percentual de correção do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), Lei 11.738/2008, iniciaram em janeiro, quando o reajuste de 6,27% recompôs o salário base da educação. Diante disso, o Sindicato e a prefeita Elza Divina Borges Gomes estabeleceram o cumprimento do direito em duas parcelas, sendo a primeira de 3%, paga no mês de abril, e a segunda, de 3,27% mais retroativo a janeiro, no salário de agosto.

Sintep/Ribeirão Cascalheira
Assembleia dos educadores da rede municipal 

Para a presidente da subsede, Antonizete Pereira da Silva, as negociações foram consolidadas com o direito dos trabalhadores da educação garantido. A conquista é recebida como uma forma de consolidação de futuras negociações.

“Os desafios são diários na educação, mas o importante é que estamos em conversa com a secretária de Educação. Em breve, esperamos ampliar o quadro de profissionais na rede com algumas garantias, enquanto aguardamos o andamento do embargo do Concurso Público pela Justiça. Também estamos reformulando o plano de carreira da educação”, destacou.

Conforme a dirigente, apesar do diálogo, o Sindicato não perde de vista a luta por defesas históricas, ainda não consolidadas na rede municipal, como: gestão democrática, com a escolha dos diretores pela comunidade escolar, bem como permanecer fiscalizando a aplicação dos recursos da educação, para não haver desvio de finalidade. “Recursos existem”, concluiu Antonizete.