Educadores de Porto Estrela debatem implantação do PCCS na rede municipal


O Plano de Cargos Carreira e Salário é uma luta travada há mais de 10 anos entre os profissionais da educação e os gestores municipais

Publicado: 08/02/2022 17:18 | Última modificação: 08/02/2022 17:18

Escrito por: Assessoria/Sintep-MT

Sintep/Porto Estrela

Os profissionais da educação pública do município de Porto Estrela estiveram reunidos na última semana para o debate do novo Plano de Cargos Carreira e Salário (PCCS) com base nos recursos do Fundeb. Em reunião com o secretário de redes municipais do Sindicato dos Profissionais do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), o diretor regional Antônio Márcio Ramos, a presidente da subsede do Sintep/Porto Estrela, Maria Miranda, e diretoras, o presidente do Fundeb municipal, Aluizio Andrade Lima, e vereadores, trataram sobre a viabilidade econômica para garantir a valorização dos profissionais da educação.

Segundo a presidente da subsede do Sintep/Porto Estrela, Maria Miranda, o objetivo foi mostrar para a gestão municipal que existem condições de implementar o Plano e fazer o enquadramento dos profissionais. “Estamos nessa luta pelo PCCS há mais de dez anos”, relata.

Para o dirigente estadual do Sintep-MT, Henrique Lopes, a realidade do município de Porto Estrela se assemelha a de outros municípios do estado, que atuam na lógica de não valorizar os profissionais da educação. “Porto Estrela precisa avançar em questões como piso salarial e plano de carreira e encontramos uma secretária que demonstra uma pré-disposição para isso. Estivemos lá para fazer o levantamento das receitas do município e averiguar as possibilidades da valorização”, disse.

O ponta pé inicial foi dado, e com avaliação da folha de pagamento se fará a projeção das possibilidades para a jornada de 30 horas, hoje são 20 horas, e elaborar um plano unificado de valorização dos profissionais com base nas receitas do município. “Nenhum gestor, até então, assegurou nossos direitos por completo, a maioria das conquistas foi através de luta”, afirmou a presidente do Sintep/Porto Estrela.

De acordo com Maria Miranda o PCCS da educação esteve engavetado na Prefeitura desde 2010. “Conquistamos o pagamento de 30% de hora-atividade em 2014. Hoje estamos com uma sinalização positiva por parte da secretária municipal de educação, Tânia Leonel Papa, para que o Plano seja aprovado. Através da Secretária Tânia, agora em 2022, temos garantido 1/3 de hora atividade em Lei. A presença do companheiro Henrique comprovou que a possibilidade de aprovar o PCCs é real”, afirmou.

Participaram da reunião, além dos professores e funcionários da educação, as dirigentes da subsede do Sintep/Porto Estrela, Creuza Miranda, secretaria de Finanças; e Fátima Alves Campos, secretária Geral. Da secretaria municipal de educação, além da secretária de Educação, esteve também a professora Marilda Nogueira. E os vereadores presente foram Edinei Aparecido da Silva, Darci da Costa e Jurandir