Educadores de Jauru retornam às atividades nesta segunda-feira (18)


Greve foi suspensa após apresentação de proposta que negocia a implementação da recomposição salarial da categoria

Publicado: 14/04/2022 14:47 | Última modificação: 14/04/2022 14:47

Escrito por: Assessoria/Sintep-MT

REPRODUÇÃO
Profissionais da educação da rede municipal de Jauru retornam as atividades escolares após 21 dias de luta em defesa do cumprimento da Lei do Piso Salarial

 A subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) de Jauru, comunica que os profissionais da rede municipal voltam às atividades segunda-feira (18/04). A decisão da Assembleia da categoria se deu após 21 dias do movimento paredista e ausência, até então, do executivo em avançar nas negociações.

“Só iniciamos as mobilizações diante do silêncio do executivo em negociar. Foram feitos quatro dias de paralisação de alerta (dias 10, 11, 14 e 15/03), sem avanços”, esclarece a presidente da subsede do Sintep/Jauru, Eurides Ramos.

Assembleia Geral que debate a pauta de reivindicação com prefeitura

A falta de negociações levou a Assembleia da categoria a definir o indicativo de greve para 23 de março. Contudo, um dia antes do início do movimento paredista, a prefeitura apresentou uma proposta. Nela, o gestor aponta a recomposição de apenas 2%, dos 23,08%. A proposta é recusada e a greve é deliberada.

Antes do início do movimento paredista a prefeitura judicializou a greve, que foi considerada ilegal, com corte de pontos, mesmo sem ter iniciado. Os trabalhadores se recusam a retomar às atividades diante do descaso e desvalorização. Nova reunião foi realizada, desta vez com a comissão de greve, vereadores, pais de estudantes e prefeito, com a participação do presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira.

Mobilização com quatro dias de paralisação

O que suspende greve é proposta e todas ações do prefeito de Jauru sinalizavam para a intransigência a negociar condições plausíveis de valorização, não chegando nem perto do que determina a lei do piso”, destacou o presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira.

Na contraproposta da prefeitura, de 2% foi rejeitada. A categoria apresentou novo documento apontando para 5% em abril, 5% em julho e o restante a dialogar até dezembro. O executivo retorna encaminhando um decreto para a Câmara, à revelia do debate, repassando 5,45% para a folha de abril.

Assembleia que votou fim da greve

Apesar do repasse de, apenas, 5,45% não ser aceito, as negociações avançaram, para a contraproposta da prefeitura, que chegou ao consenso. Além dos 5,45% ficou documentado mais 2% para maio, 5% para julho, 5% para outubro, e o resíduo de 2% para dezembro, totalizando 33, 24% do PSPN. Contudo, os repasses serão realizados mediante a avaliações orçamentárias