Educadores de Guarantã receberão salários com reajuste de 14.95% já na folha de fevereiro


Câmara de vereadores aprovou reajuste integral para equiparação ao Piso Salarial Nacional da categoria

Publicado: 08/02/2023 12:47 | Última modificação: 08/02/2023 12:47

Escrito por: Andressa Boa Sorte/Sintep-MT

Reprodução

Os trabalhadores da Educação da rede pública municipal de Guarantã do Norte, distante 708 Km de Cuiabá, obtiveram uma importante conquista na última segunda-feira (06): o reajuste integral de 14.95% sobre o Piso Salarial da categoria. A decisão foi tomada após sessão plenária na Câmara de vereadores, onde foi aprovado o reajuste, que é um direito dos educadores conforme prevê a Lei do Piso Nacional.

Para o presidente da subsede do Sintep em Guarantã, professor Joares Ribeiro de Oliveira, essa conquista é fruto de um diálogo que vem sendo construído junto ao legislativo municipal, por meio do presidente da Casa, vereador Valcimar Fuzinato. “Desde o final do ano passado estamos construindo os debates junto à Câmara, referentes às questões ligadas à valorização profissional. Para nossa sorte, temos como presidente da Câmara, um parlamentar que entende a importância de respeitar os direitos dos educadores e que atua para promover a valorização profissional, visto que ele, antes de ser vereador, é também professor”, disse Joares.

O sindicalista citou ainda a relevância da categoria estar bem organizada e envolvida na luta. “No ano retrasado ainda, nós conseguimos uma outra importante vitória através dessa mobilização coletiva, que foi o pagamento do rateio do fundeb a todos as funções que englobam a educação pública aqui, e não só para os professores. Agora, nossos debates giram em torno da questão da proporcionalidade, que é o fato da gestão municipal não compreender o Piso a partir da carga horária exercida pelo trabalhador conforme a jornada estabelecida em seu concurso, sejam 30 ou 40 horas”.

Sobre isso, o presidente da subsede afirmou que também já há um diálogo entre a categoria e os poderes para que se chegue a um consenso. “O importante sempre é unirmos forças enquanto categoria e manter essas negociações de maneira pacífica, fazendo nossos apontamentos e sendo ouvidos”, finalizou Joares.