Educadores de Colniza debatem pautas da educação e definem ações para equiparação do piso
Entre os assuntos colocados como ponto de preocupação dos trabalhadores, está a diferença no pagamento do Piso Salarial praticado na rede municipal e na rede estadual.
Publicado: 05/10/2022 18:47 | Última modificação: 05/10/2022 18:47
Escrito por: Assessoria/Sintep-MT.
Trabalhadores da Educação do Distrito de Guariba em Colniza, distante cerca de 1.033 km de Cuiabá, se reuniram na última terça-feira (04), para debater pontos importantes da pauta dos educadores no município, especialmente após o resultado das eleições em Mato Grosso em 2 de outubro.
Entre os assuntos colocados como ponto de preocupação dos trabalhadores, está a diferença no pagamento do Piso Salarial praticado na rede municipal e na rede estadual. O valor pago aos trabalhadores que atuam pelo município está bem aquém do que os educadores têm direito.
“Nós nos reunimos afim de estabelecer uma agenda de lutas, porque temos diversos direitos sendo desrespeitados, como por exemplo, o piso salarial da categoria. Infelizmente, com os constantes ataques que a educação pública e seu conjunto de trabalhadores vêm sofrendo nos últimos anos, tudo que nós podemos conquistar de direitos ou melhora em nossas condições de trabalho, só vai acontecer através da nossa resistência e constante cobrança dos gestores públicos. A categoria precisa estar mobilizada para mostrarmos nossa força”, disse Carlito Pereira, Diretor Regional do Sintep-MT.
Outras questões que interferem diretamente na qualidade da Educação Pública, como militarização de escolas e municipalização do ensino, também foram debatidas na reunião. “São temas que precisamos combater e com urgência. A transferência de matrículas dos anos iniciais da rede estadual para a rede municipal, por exemplo, se continuar como está, em breve, teremos um caos nas escolas do município, com superlotação de alunos e estruturas sucateadas. Então, todo esse contexto com a reeleição de Mauro Mendes ao governo do estado foi colocado à mesa, pois, se o chicote já estava sobre nossos ombros, a tendência é de que isso continue e até mesmo piore daqui pra frente”, declarou Alexandre de Oliveira Sobrinho, Secretário de Articulação Sindical do Sintep-MT .