Educadores da rede estadual de MT preparam paralisação para 16 de maio


A pauta do mês da data base da categoria cobra do governo Mauro Mendes a recomposição de 21.52%, conforme Lei Federal (Lei n° 11.738/2008).

Publicado: 30/04/2022 12:50 | Última modificação: 30/04/2022 12:50

Escrito por: Assessoria/Sintep-MT

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16 de maio é dia de paralisação na rede estadual de ensino de Mato Grosso

O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) fará dia 16 de maio, a partir das 14h, em frente ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT), na avenida do CPA em Cuiabá, a segunda paralisação estadual. O objetivo é reivindicar 21,52% da recomposição do piso salarial dos profissionais da rede estadual. A pauta cobra do governo Mauro Mendes a recomposição dos salários no mês da data base da categoria.
A paralisação dos profissionais da educação estadual é a segunda mobilização em menos de dois meses.  A anterior, em 1º de abril, marcou o “Dia da Mentira”, uma referência ao descumprimento das promessas feitas aos servidores públicos pelo então candidato, em 2018, e atual governador Mauro Mendes. Os trabalhadores da educação estadual convivem com o pior arrocho salarial desde a conquista da Lei da Carreira (1998). Acumulam quatro anos de retrocesso e perdas de direitos que impactam no arrocho de mais de 40% do ganho real dos salários. 

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Trabalhadores reivindicam do governo Mauro Mendes providências para o cumprimento da pauta da educação

Para o presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira, a mobilização reafirma a disposição de luta da categoria em defesa do cumprimento do direito assegurado em Lei. “Mato Grosso está entre os estados mais ricos do país, mas o governo escolheu priorizar os mais afortunados e de forma perversa castiga os servidores e a população com a precarização dos serviços. A mentalidade privatista, mercantilista, desumaniza as políticas públicas. Só poderemos ver alguma mudança, fazendo o enfrentamento público e isso, fazemos nas ruas, mostrando nossa pauta à sociedade”, disse.  
Nas defesas prioritárias dos trabalhadores da educação estão o cumprimento do piso salarial profissional, que para 2022, de R$ 3.845,63; a oferta do curso de profissionalização para funcionários de escola, no modelo Profuncionário; e, o fim do confisco salarial de 14% dos aposentados e pensionistas da educação estadual.  
O Sintep-MT atua de forma intensa com a agenda de mobilizações da categoria, tanto nas ruas, com atos públicos, quanto também junto aos parlamentares na Assembleia Legislativa. “Para além da paralisação é preciso sensibilizar os parlamentares quanto à nossa pauta, já que boa parte das decisões sobre as políticas públicas e de valorização profissional, são construídas com a participação da Assembleia Legislativa de Mato Grosso”, finalizou Valdeir.