“É (Sobre) Viver”, segundo livro da professora Mônica Strege é um convite a reflexões sobre a vida.

Após quatro anos desde o diagnóstico de câncer, a professora da rede estadual de Mato Grosso, Mônica Strege, segue resiliente. A força de estar viva é reafirmada com a produção de mais um livro, o segundo escrito após o diagnóstico. Mônica lançará, no dia 7 de março, na Casa do Cuidar, em São Paulo, seu mais recente trabalho, É [Sobre] Viver.

A obra apresenta uma espécie de manifesto em defesa da vida, transitando entre a força criativa da palavra e a resistência cotidiana construída pela vontade de viver. A professora também exalta sua experiência na educação, que se torna fio condutor de sua jornada para compreender as limitações e desafios impostos pelo diagnóstico de câncer.

A escrita, dentro do contexto de quem está em tratamento contínuo, é uma forma de estar viva e compartilhar vida. Nunca é demais ressaltar como cada palavra escrita neste livro é concebida com muito esforço, esperança e um profundo desejo de comunicar que a vida vale a pena.

Nessa vida vivida em compasso de espera – com tratamentos e exames recorrentes – Mônica encontra forças para seguir em frente. Ela está cursando um programa de doutorado, com foco na pesquisa "Quem Cuida de Quem Cuida", para discutir como a sociedade cuida das mulheres diante do adoecimento, uma vez que são elas que cuidam de todos. “Mesmo convivendo com os efeitos colaterais da medicação prescrita no tratamento, sinto a necessidade de dar uma devolutiva à sociedade”, relata Mônica, de temperamento inquieto e fervilhante.

Conforme a autora, o cuidado com a vida de outros e o compromisso profundo com a causa da educação sempre a acompanharam e estão presentes desde seu primeiro trabalho autoral, É {Sobre} Vida, de 2024. Agora, neste novo livro, ela aprofunda essa noção de humanidade e convida os leitores a encontrar, dentro de cada um, esse compromisso com a vida.

“É (Sobre) Viver”, é uma publicação da editora URI de Frederico Westphalen- RS, tem 294 páginas, e está dividido em seis capítulos. Traz o prefácio da doutora Ana Claudia Quintana Arantes, médica, escritora e precursora dos cuidados paliativos no Brasil e posfácio da doutora em Psicologia e professora, Eliane Cadoná.