Delegados de MT retornam da 4ª Plenária Intecongressual da CNTE com plano de lutas definido
A defesa dos educadores foi por garantia de acesso e respeito ao tripé: matrícula, permanência e qualidade na formação ofertada. Diante disso, reafirmaram a Revogação Já, Novo Ensino Médio
Publicado: 20/03/2023 17:59 | Última modificação: 20/03/2023 17:59
Escrito por: Roseli Riechelmann
A delegação com 25 representantes do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), que participou durante três dias (17,18 e 19/03), em Brasília, da 4ª Plenária Intercongressual da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) retorna para o estado com plano de lutas definido. Após a imersão em debates, estudos e análises foi deliberada as defesas de políticas educacionais e sindicais, para 2023. O encontro fortaleceu a base da luta pela educação pública, gratuita, laica e de qualidade socialmente referenciada.
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“Nossa delegação teve uma atuação participativa durante as atividades, com muito trabalho e preocupação em reafirmar as defesas da educação pública com qualidade. Nos fortaleceu confirmarmos que estamos no caminho certo em Mato Grosso e, apesar das dificuldades vivenciadas, fizemos e faremos os enfrentamentos necessários para nos mantermos na luta, com a rebeldia e resistência que nos move”, destacou o presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira.
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A plenária trouxe temas aprovados no Congresso da CNTE e reafirmados pelo Conselho Nacional de Entidades (CNE), instância na CNTE composta por representantes dos sindicatos filiados de todo o Brasil. Durante o evento foram avaliadas a conjuntura nacional e internacional, a política nacional, educacional e sindical. Toda a plenária foi trabalhada em cima desses temas estruturantes. Diante do que foi deliberado, os participantes definiram um calendário de lutas até outubro de 2023.
“É fundamental a definição do plano de lutas para mantermos a categoria mobilizada e concentrada, considerando os desafios que temos pela frente, para garantir Piso, Carreira, Jornada de Trabalho, de forma que também consigamos garantir a educação de qualidade nesse país. Para garantir educação de qualidade precisamos assegurar o acesso, e este amarrado no tripé; matrícula, permanência e qualidade dessa formação ofertada. Diante disso, foi consenso a necessidade de Revogação Já, da farsa do Novo Ensino Médio. Esse foi o principal debate”, destacou a dirigente do Sintep-MT e secretária de Assuntos Educacionais da CNTE, Guelda Andrade.
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