Conselhos diretivos de regionais formam a pauta de reivindicações da categoria


O presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira, participou durante toda esta semana de maio (10 a 14) de reuniões com os presidentes das regionais que compõem os Conselhos Diretivos da entidade de classe.

Publicado: 17/06/2021 08:56 | Última modificação: 17/06/2021 08:56

Escrito por: Roseli Riechelmann

Sintep-MT

O objetivo dessas reuniões é fazer um mapeamento de quais os enfrentamentos precisam ser feitos de maneira coletiva a fim de garantir a defesa dos direitos dos trabalhadores da educação em Mato Grosso. “Nosso estado é composto por 141 municípios e a realidade dos servidores, apesar de mudar um pouco o cenário de região para região, possui demandas que são as mesmas. Um dos pontos de convergência continua sendo nossa defesa pela equiparação do piso salarial nacional”, disse Valdeir.

O Secretário de Redes Municipais do Sintep-MT, professor Henrique Lopes também fez uma conjuntura sobre o cenário atual das políticas do governo federal, estadual e da pandemia da Covid-19 nas políticas públicas e educacionais. “Estamos vivendo um momento crítico onde os governos tem se aproveitado da crise sanitária para atacar os serviços públicos, por isso, temos que nos atentar à essa conjuntura e nos organizar para fazer os enfrentamentos enquanto trabalhadores da Educação”, alertou o sindicalista.

Regional Nortão I

O diretor da Regional Nortão I, Fernando Alves da Silva, destacou que a reunião do Conselho Diretivo teve ampla participação dos municípios integrantes da região. “Além das questões comuns, também abordamos temas como filiações e a organização de um encontro voltado para aposentados e outro para funcionários. O objetivo é fortalecer nosso sistema sindical, especialmente nesses tempos de pandemia”, disse.

Regional Oeste II

Edimilson José Ferreira, diretor da Oeste II, também citou a participação ativa dos municípios que fazem parte dessa regional na reunião. “Foi importante ter essa adesão no Conselho Diretivo. Tratamos, por exemplo, da necessidade da reorganização sindical em diversas subsedes, já que houve muitos casos de membros da diretoria que foram nomeados em cargos públicos e, por isso, por questões legais, precisaram se afastar das atividades da diretoria da sua respectiva subsede”, disse.

Outro ponto discutido no Conselho Diretivo da Oeste II, é uma demanda recorrente em diversas cidades mato-grossenses. “Nós também falamos sobre as estratégias para fazermos a defesa para incluir os funcionários da Educação no PCCS. O Plano de Carreira precisa sempre ser discutido para que a luta pela valorização profissional continue”, destacou o sindicalista.

Regional Sul I

O diretor da Regional Sul I, Bartolomeu Basili Belmonte, trouxe como pauta do Conselho Diretivo, o reforço na cobrança pela realização do Pró-funcionário e o Curso Técnico de Nível Superior. “O objetivo é a gente potencializar a cobrança nos municípios, no governo e no IFMT, principalmente considerando a ausência do governo em ofertar o direito à profissionalização dos funcionários”, declarou. Nesse mesmo sentido, foi discutida a “prefeiturização” do ensino fundamental com base no Decreto 723/2020 do governador Mauro Mendes. “Temos que exigir do governo que revogue esse decreto. Do contrário, o sistema de ensino na educação básica da rede pública será precarizado a um nível insustentável”, disse Bartolomeu.

Regional Nortão III

No dia 12, encerrando as atividades da semana, o debate foi realizado com os municípios que integram a regional Nortão III, Vale do Teles Pires. Segundo o diretor regional, Kléber Solera, os enfrentamentos da categoria comuns na rede estadual, com a defesa de recomposição salarial, respeito às leis da carreira, políticas educacionais contínuas para assegurar a qualidade da educação pública.

Conforme Solera apesar da região ser o celeiro do agronegócio, com PIB per capita elevado, os frutos de todo esse desenvolvimento não são transferidos para as políticas públicas de educação, tampouco na valorização dos profissionais, que estão na luta para garantir carreira e jornada única e o Piso Salarial Nacional Profissional para a categoria.

Fonte: Assessoria/Sintep-MT