Começa hoje sexta-feira (05) o VII Encontro de Funcionárias/os da Educação do Sintep-MT


O encontro quer alinhar as defesas históricas para a categoria, ampliar conquistas enfrentar tentativas de desmonte e desrespeito

Publicado: 05/04/2024 13:35 | Última modificação: 05/04/2024 13:35

Escrito por: Roseli Riechelmann

Sintep-MT/Jadson Oliveira

Cerca de 300 representantes do segmento funcionário das escolas públicas de Educação, filiadas ao Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) estarão em Cuiabá a partir desta sexta-feira (5) até o 7 de abril em atividade sindical, no VII Encontro Estadual de Funcionárias/os da Educação do Sintep-MT, que acontece no Hotel Fazenda Mato Grosso.

Os profissionais se reúnem após dois meses de discussões e intervenções realizadas nas etapas municipais, realizadas entre fevereiro e março, onde debateram as defesas do segmento para assegurar a valorização salarial, formação específica e políticas que garantam dignidade às funções desempenhadas no espaço escolar. “Funcionárias e funcionários de escola são todos os educadores que têm o papel educacional para além da sala de aula”, destaca o secretário e Funcionários do Sintep-MT, Klebis Marciano.

As atuações dos funcionários e funcionárias de escolas são diversas, estão na manutenção da infraestrutura, no transporte escolar, na segurança dos estudantes e do patrimônio, na nutrição escolar, nas secretarias e nas atividades que envolvam multimeios didáticos e, até mesmo as Técnicas em Desenvolvimento Infantil (TDI). 

O objetivo do encontro é alinhar as defesas históricas para a categoria dos profissionais da educação, que, após anos de conquistas consolidadas, sofrem o desmonte na carreira e o desrespeito dos governos estadual e municipais.

Segundo Klebis Marciano, a desresponsabilização com a educação pública tem elevado significativamente o número de contratos precarizados, especialmente no segmento funcionário de escola. A estimativa é que na rede estadual de Mato Grosso sejam cerca de 60% de trabalhadores em contratos precários ou terceirizados. 

Nas redes municipais a realidade é ainda mais desafiadora, pois em muitos locais o vínculo dos funcionários não é com a Educação e sim no quadro geral de servidores públicos. Conforme o dirigente, “os debates aprofundarão as defesas para retomar o protagonismo dos trabalhadores da educação, com ênfase dos/das funcionários/as de escola”, concluiu.
 

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