Carreata em 8 de Março pelo direito a vida e contra violência


Mulheres trabalhadoras promovem a mobilização com entrega pauta de reivindicação para o governo Mauro Mendes

Publicado: 05/03/2021 17:54 | Última modificação: 05/03/2021 17:54

Escrito por: Roseli Riechelmann

Sintep-MT

As mulheres trabalhadoras de Mato Grosso estarão nas ruas no próximo dia 8 de Março - Dia Internacional das Mulheres - na Carreata estadual “Pela Vida das Mulheres, Resistiremos:  Contra a fome, a miséria, e a violência! A atividade será a partir das 15h30, com concentração na Praça Ulisses Guimarães, no Centro Político e Administrativo (CPA), em Cuiabá, e segue até o Palácio Paiaguás, sede do governo estadual.

A manifestação programada pela Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso (CUT-MT) com participação do coletivo de mulheres do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), secretaria de Mulheres do Partido dos Trabalhadores, Movimento de Mulheres Sem Terra, na ocasião vão protocolar uma pauta de reivindicações na Casa Civil do governo estadual.

O documento propõe medidas efetivas para o processo de mudança do quadro de violência contra as Mulheres em Mato Grosso. Cobra políticas sociais de promoção da vida, em defesa da Educação Pública Gratuita, pelo direito de emprego e renda. 

A secretária estadual da Mulher Trabalhadora da CUT-MT, Angelina de Oliveira Costa, chama atenção ainda para a pauta sobre violência contra a mulher, lembrando que o feminicídio triplicou no estado, durante a pandemia, se comparado com o restante do país. “Vamos cobrar medidas efetivas para o combate violência, queremos ampliação das delegacias especializadas e do Núcleos de atendimento às mulheres no estado. Hoje as cinco delegacias e os núcleos existentes são insuficientes para um estado com 141 municípios”, destacou Angelina. 

Para o presidente da CUT-MT e dirigente do Sintep/MT, Henrique Lopes, as mobilizações ainda são necessárias, pois “infelizmente vivemos numa sociedade de castas, dividida pelo poderio econômico e que, historicamente, algumas classes são alijadas do processo, para sobreposição de outras. Nesse contexto impera a lógica do patriarcado, do machismo e preconceitos em que as mulheres são as maiores vítimas”, destacou.

Lopes destaca que a mobilização, no dia 8 de Março, é justamente para resgatar a luta histórica no processo de conquistas pela cidadania, pelo direito ao voto, e o respeito enquanto ser humano. “A CUT sempre fez a defesa pela igualdade entre homens e mulheres no mundo do trabalho, salários e renda. Este ano, lançamos uma revista para esclarecer as mulheres sobre direitos, no que diz respeito à violência, e aponta caminhos para combater e enfrentar essa violência arraigada na sociedade”, concluiu.

Fonte: Sintep-MT