Após negativa de prefeito, Subsede de Colíder convoca categoria para nova Assembleia Geral

O objetivo é deliberar sobre a resposta do Executivo Municipal, que se recusa a conceder o reajuste da recomposição salarial previsto em lei para os trabalhadores da educação, que é de 33,23%.

A presidente da Subsede, Edina Martins, destaca a necessidade de intensificar os debates e cobrar a prefeitura que cumpra com a lei. “Esse reajuste não é um favor para a categoria. Trata-se de um direito constitucional e que, portanto, não pode ser negado, considerando que não houve revogação da lei, nem alteração na forma de recomposição do Piso. O aumento do valor aluno de 33,23% é real e já implementado a partir do mês de janeiro de 2022, e por isso, nada mais justo que este valor seja repassado aos profissionais como garantia do cumprimento do inciso I do artigo 51, da Lei 14.113/2020, que visa assegurar a remuneração condigna dos profissionais na educação básica da rede pública”, disse a sindicalista.

A pauta da Assembleia Geral, além da questão envolvendo o reajuste, também irá tratar da Data Base, mês de janeiro de 2022 e ainda, do calendário de mobilizações da categoria.

“Estamos marcando essa Assembleia Geral ainda em janeiro porque queremos incluir essa questão da antecipação da Data Base para este mês. Além disso, precisamos nos unir para exigir que a prefeitura cumpra com a legislação e para que os direitos dos educadores sejam respeitados pela gestão. Então, eu conto com a presença massiva dos companheiros para que possamos traçar as melhores estratégias de atuação”, disse Edina.

Um ofício do Sindicato também foi protocolado nesta terça-feira (25) na Prefeitura. No documento, a subsede elenca os dispositivos legais que respaldam a gestão a implementação do reajuste de 33,23% à categoria.

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