Ano Letivo de 2023 começará com greve em Rosário Oeste


Deliberação de assembleia se deve ao valor do piso salarial da categoria estar inferior ao mínimo nacional da educação e parte enfrenta ampliação da jornada, realizada de forma impositiva

Publicado: 13/12/2022 18:23 | Última modificação: 13/12/2022 18:23

Escrito por: Roseli Riechelmann

Sintep/RosárioOeste
Categoria se reuniu para o debate na sala de cinema do município

A subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), no município de Rosário Oeste (128 km de Cuiabá), encerra as atividades de 2022 com anúncio de deflagração de greve no primeiro dia letivo de 2023. A decisão foi deliberada em Assembleia Geral no último dia 9 de dezembro.

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Os profissionais que participaram da plenária apontaram o desrespeito e a falta de compromisso da gestão municipal com os direitos da categoria. Os trabalhadores da educação lutam pelo cumprimento do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) de 2022, cujo o reajuste não foi repassado aos educadores. “Para atingir o piso salarial profissional nacional é preciso uma correção de 24,94% sobre o valor pago aos profissionais de Rosário Oeste”, afirma o presidente da subsede do Sintep/Rosário Oeste, Joildo Jovino

Sintep/Rosário Oeste
Presidente da subsede de Rosário Oeste, Joildo Jovino,durante encerramento da Assembleia

 

.Segundo Joildo Jovino, outra pauta de luta é a reformulação da jornada única de 30 horas para segmentos da categoria, que tiveram a jornada alterada com a publicação da Lei nº 1271/2012, que mexeu na Lei de Carreira (nº 1.243/2011) ampliando para 40 horas, a jornada de parte dos profissionais da educação. “Estamos tentando negociação com a prefeitura desde o inicio do ano, mas infelizmente o gestor municipal, Alex Steves Berto (União Brasil) tem nos ignorado e postergado o direito dos trabalhadores”, afirmou o dirigente.