A escola e os trabalhadores são fundamentais para assegurar a inclusão social da comunidade LGBTQIA+


O preconceito e a violência geram abandono e segregação dos estudantes LGBTQIA+ na educação

Publicado: 27/06/2023 19:14 | Última modificação: 27/06/2023 19:14

Escrito por: Sintep-MT

Reprodução

Neste dia 28 de junho se comemora o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+. A data é um marco para a conscientização social da construção de uma sociedade livre de preconceitos, igualitária, independente do gênero sexual. Nesse aspecto é que o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) sai em defesa da escola e dos profissionais da educação como fundamentais para o processo de inclusão, combate a homofobia, bullying e violência física com os estudantes da comunidade LGBTQIA+.

Para a vice-presidente do Sintep-MT e membro do coletivo LGBTQIA+ do Sintep-MT, Leliane Borges, o debate nas escolas sobre gêneros, sexualidades e conflitos comuns às identidades é fundamental na construção da convivência e o respeito ao outro. 

 

Mais do que trabalhar com os estudantes, o coletivo LGBTQIA+ no Sintep-MT tem a preocupação de dialogar com os trabalhadores da educação. Os profissionais precisam dominar as temáticas sobre diversidades e assim ajudar a romper o preconceito no espaço escolar. Um preconceito que segundo a educação precisa ser quebrado a partir do currículo, que não é nada inclusivo.

“A escola tem a obrigação de ser acolhedora, no sentido de garantir o acesso e o respeito à pluralidade às diversidades dos públicos que buscam a formação”, destaca. Dados divulgados nacionalmente mostram que apenas 01% das matrículas nas universidades federais são ocupadas por travestis e transexuais.

“O grande desafio é que esses estudantes consigam concluir a educação básica, pois devido a violência e o preconceito acabam evadindo da escola”, conclui Leliane Borges.