VII Encontro Estadual de Funcionárias/os: A cultura como momento de lazer e reflexão da classe

A arte e a cultura terão espaço durante os três dias do VII Encontro Estadual de Funcionárias/os da Educação do Sintep-MT, nos dias 5, 6 e 7 de abril, no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá.  Na sexta-feira (5), dia da abertura do evento, os participantes assistirão ao espetáculo do grupo Flor Ribeirinha. O premiado grupo de dança folclórica, com 30 anos de existência, nascido na beira do rio Cuiabá, e que mantém viva e difunde mundialmente, a tradição cultural do Siriri e Cururu, dois dos ritmos populares de Mato Grosso.

As atividades culturais do VII Encontro se multiplicarão em ritmos, sons e formatos diversos. No segundo dia de debates, os participantes serão acolhidos com orquestra instrumental de violinos, apresentada pelos estudantes da Escola Estadual José Leite de Moraes, da Várzea Grande, regida pelo professor maestro Odenil Sebba.

Ainda no mesmo dia, no período da tarde, às 13h45, será a vez da rapper Karla Vecchia. Representante do hip hop estadual, a cantora tem fortalecido a cena estadual com letras de forte representatividade da mulher periférica e, a partir de sua vivência, canta mensagens de força, conscientização e denúncia.

No encerramento dos debates, sábado, após muita reflexão e construção de propostas para o segmento, funcionárias e funcionários da educação, será a vez de festejar ao som do Sasmininas. Um grupo composto por mulheres mato-grossenses. Juntas Mariana Borealis (voz e percussão), Karola Nunes (voz e violão), Ju Grisólia (voz e percussão), Jake Xavier (voz e pandeiro), Fabi Rodrigues (cavaco) e Mônica Campos (surdo), cantam o samba raiz inspirado na ancestralidade da história desse ritmo.

No domingo, dia 7, encerramento das atividades o público acompanhará a apresentação de Siriri e Percussão Alternativa, apresentadas pelos integrantes do Casarão das Artes. Um centro cultural criado na periferia de Cuiabá, que tem democratizado o acesso e conhecimento sobre música, diversão e arte para a comunidade. As atividades além de promover a interação por meio de diferentes oficinas de dança, percussão, instrumentos musicais e outros, expande a produção cultural por meio de apresentações, também para fora do espaço sede.

“É impossível separarmos, educação, movimento sindical de cultura. A atividade cultural, para além de confraternizar, ela tem o papel de provocar reflexões, de trazer aquilo que o povo, que a população local tem de melhor, tem de história. É muito importante que os espaços de debate, de discussão, de luta, também sejam espaços cheios, carregados de cultura”, finalizou Gibran Freitas, Secretário de Cultura do Sintep-MT.