Vereadores aprovam mais um Calote do prefeito Kalil na Educação


Projeto aprovado por vereadores não contempla as reivindicações dos profissionais da Educação.

Publicado: 30/05/2023 17:32 | Última modificação: 30/05/2023 17:32

Escrito por: Sintep/VG

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Com a pressão política do Secretário Municipal de Educação de Várzea Grande, Silvio Fidélis, a mando do prefeito Kalil Baracat (MDB), os vereadores, na sessão desta terça-feira (30/05), aprovaram por unanimidade o Projeto de Lei da Recomposição Salarial que prevê a recomposição salarial de 14,95% apenas para os professores, excluindo mais uma vez os funcionários da educação.

O projeto aprovado prevê a recomposição salarial de 14,95% parcelado em duas vezes (a primeira parcela será 7,45%, retroativo a janeiro/2023 e segunda parcela 7,50%, será pago na folha de outubro/2023, sem retroativo, configurando mais um calote do prefeito Kalil.

De acordo professor Juscelino Dias de Moura, presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso, Subsede de Várzea Grande (Sintep/VG) o projeto aprovado não contempla as reivindicações dos profissionais da Educação. “Além de aplicar mais um calote na educação, é cruel com os SERVIDORES TÉCNICOS, que foram excluídos, mais uma vez, justamente os que têm os piores salários.

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Professor Juscelino Dias de Moura, presidente da subsede  do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso, em Várzea Grande, destaca para a imprensa a pauta da categoria

“Deixar os técnicos da educação sem recomposição salarial é crueldade do prefeito Kalil. Dinheiro para fazer a recomposição salarial para todos (professores e técnicos) não é o problema, pois na conta do FUNDEB ainda tem recursos sobrando com valores que ultrapassam R$ 26 milhões, apesar de que em outubro/22 tinha quase R$ 70 milhões. O impacto na folha de pagamento também não é problema, pois não ultrapassará a R$ 1,8 milhões. O limite prudencial também não é problema, pois ainda não chegou nem a 47%, podendo chegar no máximo até 54%. Portanto, não tem justificativa para eles não pagarem os técnicos também e dizer que ainda não arrecadou recursos com o IPTU. O que está faltando é respeito, mais humanização, menos maldade e principalmente vontade política por parte dos gestores”, avalia o professor Juscelino.

A Secretária de Assuntos Jurídicos do Sintep/VG, Maria Aparecida Cortez (Cida), relata que por mais de 130 dias o Sintep/VG, buscou uma negociação justa que contemplasse todos os trabalhadores da educação, porém, não houve respeito por parte da administração. "Prevaleceu a prepotência e a arrogância da por parte do executivo, que não apresenta dados e não debate. Vamos continuar nessa luta árdua para valorizar todos que fazem parte da escola", enfatiza a dirigente sindical.

O Sindicato estará convocando a categoria, em especial os servidores técnicos, para um Conselho de Representantes para deliberar sobre novos encaminhamentos. "Junho será um mês de intensa mobilização. Vamos debater o financiamento da educação; profissionalização dos funcionários que o município de não reconhece.  E, a assembleia geral da categoria deve aprovar Indicativo de Greve, caso o governo municipal continue negando o direito de viver com dignidade", aponta Cida Cortez.