Troca de experiências contribuindo para fortalecer a luta pela aposentadoria digna e saudável

Durante o 8º Encontro Estadual de Aposentadas/os do Sintep-MT, sexta-feira (24/01) foi possível para muitos aposentados e recém aposentados da educação estadual obterem informações sobre a própria condição da aposentadoria. Uma pesquisa sobre saúde dos aposentados da educação pública, realizada pelo Sintep-MT, também foi apresentada durante a programação.  

O presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira, parabenizou a disposição dos presentes, ressaltando a mensagem “Aposentados sim, inativos nunca, educadores sempre!

A professora aposentada da rede estadual, Luzia de Lurdes Severo Lins, iniciou parabenizando o Sindicato pelo espaço criado para ser desfrutado pela categoria. “É preciso que todos conheçam a estrutura dessa Chácara e aproveitem o local”, ressaltou.
Luzia, que foi atuante na direção sindical nos anos 80, refletiu sobre o cenário desafiador, principalmente para os futuros aposentados. Enquanto aposentada festeja com os colegas as conquistas das lutas sindical, nunca encerradas, mas que oportunizam a união dessa geração de militantes, que ajudaram e ajudam a enfrentar os desafios. Segundo Luzia, ativa na rede municipal, “a meritocracia desmobiliza e desmotiva a categoria". As gratificações ou penduricalhos, vão fazer a categoria sofrer na carne as perdas da valorização”, ressalta, lembrando que a aposentadoria refletirá os danos da gratificação. (GR)

Professor aposentado Diniz Correa da Costa, de Chapada dos Guimarães, ressaltou como muito importante o encontro do segmento. “Depois que nos aposentamos todo mundo se afasta, e esse reencontro é muito importante porque socializamos, conversamos, lembramos histórias das escolas, além de nos mantermos informados sobre os desafios. Temos que estar muito bem informados”, afirmou.

A saúde física e emocional das aposentadas e aposentados foi destacada pelo presidente do Sintep-MT, ao tratar sobre a pesquisa realizada pela entidade. “Estamos pesquisando sobre as doenças que mais incidem as trabalhadoras e trabalhadores da educação aposentados/as”, esclareceu ao apresentar uma prévia das respostas já obtidas por dados preliminares. 

Conforme o dirigente informou, a pesquisa circula nas redes sociais (facebook, instagram e site oficial) com um questionário para ser respondido por todos os trabalhadores da educação do estado e dos municípios, ativos e aposentados. O objetivo da pesquisa é verificar a necessidade de políticas públicas voltadas para o envelhecimento.