Sintep/Lucas do Rio Verde denuncia graves problemas em edital de Processo Seletivo da Prefeitura
Profissionais da educação farão debate sobre ações a serem adotadas caso as cobranças para suspensão do edital não sejam satisfatórias
Publicado: 24/10/2024 18:41 | Última modificação: 24/10/2024 18:41
Escrito por: Redação/Sintep-MT
A subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), em Lucas do Rio Verde, denuncia que o Edital do Processo Seletivo 08/2024 da Prefeitura impede os profissionais interinos de assumirem novas vagas por um período de seis meses após o término de seus contratos.
Segundo o Sintep, essa medida compromete a continuidade dos serviços nas escolas municipais e desvaloriza os trabalhadores da educação. “Essa regra imposta pela gestão municipal enfraquece o trabalho desses educadores e coloca em risco o atendimento adequado dos alunos”, afirmou o presidente da entidade, professor Luís Fernando Guimarães Zen.
Diante do impasse, o sindicato cobra ação imediata dos vereadores e da Promotoria de Justiça. Uma reunião com representantes da Câmara Municipal está marcada para a próxima segunda-feira, buscando soluções para a questão. Além disso, o Sintep estuda a possibilidade de acionar a justiça para suspender o edital e o item 15.34 da legislação municipal, caso não obtenha resposta da prefeitura aos apontamentos apresentados.
Se as tentativas de negociação falharem, o Sintep planeja uma manifestação junto à categoria. Uma assembleia está agendada para esta sexta-feira (25), quando serão discutidos os próximos passos, incluindo a possibilidade de greve.
A direção do Sintep alerta que, ao longo de 2024, já vinha denunciando a falta de profissionais nas escolas, problema que sobrecarrega os educadores e compromete a qualidade do ensino. Com a nova restrição, o sindicato prevê uma piora na situação, afetando gravemente a educação pública em Lucas do Rio Verde.
O diretor de finanças do Sintep/Lucas do Rio Verde, Eriksen Carpes, reforçou a importância da união da categoria neste momento. “Nós, educadores, precisamos nos unir para defender nossos direitos. Não podemos aceitar regras injustas que prejudicam quem trabalha com dedicação nas escolas. A luta é de todos nós”, concluiu.