Sintep/Ipiranga do Norte está em estado de alerta pela aprovação do PCCS


Educadores cobram urgência no envio do projeto de lei da prefeitura para a Câmara Municipal, antes do período eleitoral

Publicado: 07/03/2024 18:41 | Última modificação: 07/03/2024 18:41

Escrito por: Roseli Riechelmann

Sintep/Ipiranga do Norte
Assembleia da categoria reúne profissionais e dirigentes sindicais, além da participação do prefeito e secretária municipal de Educação

Os profissionais da educação do município de Ipiranga do Norte (450 km da capital) definiram durante assembleia realizada ontem (06/03) por estado de alerta. O motivo é a demora do executivo em enviar o Projeto de Lei que trata do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para aprovação na Câmara de Vereadores. Em ofício enviado à prefeitura, a categoria deu prazo até 11 de março, para o envio do projeto. Caso contrário, anuncia a paralisação da rede municipal, para o 12 de março.

Conforme a presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso, em Ipiranga do Norte, professora Lovani Petrikic Schmitz, o projeto do novo PCCS foi elaborado por um grupo de trabalho e apresentado ao executivo municipal. Contudo, na ocasião, foi solicitado prazo para análise detalhada do documento, até início de março.  O período venceu.

Sintep/Ipiranga do Norte
Categoria cobra encaminhamento do PCCS para a Câmara Municipal 

O prazo para aprovação na Câmara Municipal está expirando, dado o calendário das eleições de 2024.  Segundo a dirigente, é inviável mais tempo de estudo sem que se arrisque o período legal para aprovação no legislativo, até dia 5 de abril. 

Os debates realizados durante a Assembleia da categoria, ontem, contaram com a contribuição do   secretário de Redes Municipais do Sintep-MT, professor Henrique Lopes, e da adjunta da pasta, professora Ana Lúcia Antônia. Estiveram presentes também o prefeito Orlei José Grasseli, e a secretária municipal de educação, Elisangela Marin Carbonari.

Sintep/Ipiranga do Norte
Prazo para votação de projeto de lei no legislativo é reduzido com período eleitoral

Henrique Lopes fez a defesa da valorização dos profissionais da rede municipal, com base na realidade financeira da Prefeitura. “O município arrecada R$ 17 milhões em recursos da educação, e usa apenas R$ 8,9 milhões com folha de pagamento”, relata, revelando a viabilidade de avanços nas negociações. 

O PCCS da categoria foi elaborado durante um longo período com a participação de uma comissão de estudos. O grupo contou com a participação da professora e dirigente sindical, Lovani Petrikic Schmitz; além das professoras Maria Luiza Manfrin, Susana Teixeira, Rita de Cássia Araujo da Silva e Juliana Fabia Fanin. Representando o executivo municipal estiveram, Pedro Alessandro Alves Nascimento, Mariza Terezinha Konrath e Annye Crhistine Leimann.