Sintep/Alta Floresta acompanha com preocupação caso sobre suposta gravidez de professora contratada


Caso de docente da rede municipal e rede estadual, que teria solicitado licença maternidade em 2024 sem confirmação do nascimento do bebê, está sendo apurado pela Seduc. Dirigentes do sindicato manifestam estranheza e pedem transparência.

Publicado: 10/11/2025 17:56 | Última modificação: 10/11/2025 17:56

Escrito por: Luiz Benitt

Luiz Benitt
Presidente da subsede do Sintep/Alta Floresta esclarece à imprensa estar surpeendida com os relatos divulgados

A subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (SINTEP-MT), Alta Floresta, acompanha com atenção e preocupação as informações que circulam na cidade, sobre a suposta gravidez de uma professora contratada, que atuava na creche municipal Laura Vicuña e na Escola Estadual Ludovico da Riva.

De acordo com a imprensa local, a professora teria dado entrada em licença maternidade no ano de 2024, com salário mensal de R$ 4.073,59 e contrato vigente até 31 de dezembro de mesmo ano. O documento de afastamento indicava que o nascimento da criança ocorreria entre o final de outubro e o início de novembro daquele ano. Entretanto, até o momento não há confirmação do parto, o que levou a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), por meio da Diretoria Regional de Educação (DRE) de Alta Floresta, a abrir um processo de apuração.

Segundo fontes ligadas às escolas, há inconsistências nas informações apresentadas pela servidora e ausência de documentos comprobatórios da gestação. A situação vem gerando questionamentos tanto na comunidade escolar quanto entre os profissionais da educação.

A presidente da subsede do Sintep-MT em Alta Floresta, Ilmarli Teixeira, afirmou que o Sindicato não recebeu nenhum pedido formal de apoio ou denúncia da professora.

“Estamos acompanhando as informações pela imprensa, e isso nos causa estranheza. Um fato dessa magnitude deveria ser trazido primeiramente ao Sindicato, que é a entidade legítima de defesa da categoria”, destacou Ilmarli.

O presidente estadual do Sintep-MT, Henrique Lopes, reforçou a importância de tratar o caso com seriedade e transparência.

“É fundamental que a investigação ocorra com responsabilidade e respeito ao direito à defesa. Ao mesmo tempo, é necessário rigor na apuração para garantir a lisura no serviço público e preservar a imagem dos educadores e das redes estadual e municipal’’, afirmou Henrique Lopes.

Enquanto o processo administrativo segue sob análise da Seduc, o Sintep-MT reafirma seu compromisso com a ética, a transparência e a valorização dos profissionais da educação, acompanhando o caso de perto para evitar injustiças e assegurar que os procedimentos sejam conduzidos dentro da legalidade.