Sintep/Acorizal convoca segunda paralisação na rede municipal e cobra respostas às pautas

Os trabalhadores da rede municipal de Acorizal voltam a realizar um dia de paralisação, nesta sexta-feira (14/06). A mobilização, que marca o segundo dia de suspensão das atividades escolares, cobra respostas objetivas da prefeitura sobre as reivindicações. Na semana passada, após paralisação de um dia, conseguiram abertura de diálogo, mas sem avanços nas pautas da categoria.

O presidente da subsede do Sintep/Acorizal, Enedino Thomaz da Silva, esclareceu, que a resposta inicial da prefeitura foi rejeitada. Contudo, a interlocução proporcionou nova contraproposta da prefeitura que será apresentada aos profissionais durante a mobilização.

Desafios

Entre as pautas cobradas estão as denúncias sobre irregularidades na forma de admissão dos profissionais temporários. Os relatos revelam situações como descumprimento do pagamento de Piso Salarial Profissional Nacional; dois anos sem a recomposição da inflação (Revisão Geral Anual); assédio moral ao exigir que os profissionais acumulem funções, as quais não foram recrutados para executar, terceirizações das ADIs e TDIs – Auxiliares de Desenvolvimento Infantil e Técnicas em Desenvolvimento Infantil. Não bastasse isso, acumulam a função de cuidadoras dos estudantes especiais, que são atendidos junto com os demais

A falta de transparência da prefeitura de Acorizal na aplicação dos recursos da educação está entre as denúncias registradas. Segundo o dirigente regional do Sintep-MT, Ricardo Assis, a atual administração adotou absurdos como pagar os trabalhadores por PIX, sem que ocorra um registro oficial do pagamento, além de descontos salariais sem esclarecimentos. “Não consta sequer o desconto do INSS desses trabalhadores”, relata o diretor regional do Sintep-MT, Ricardo Assis.

Na semana passada, antes da paralisação, os profissionais sofreram mais um ato arbitrário. O secretário municipal de Educação, Edmilson Nascimento, vulgo Bodão, impediu a entrega de informativos aos pais e responsáveis pelos estudantes. Numa ação incomum, à postura de um gestor público, confiscou nas escolas todo o material do Sindicato. Apesar disso, a categoria fez o enfrentamento e realizou o ato. Esta semana, novos informes estão sendo entregues aos familiares dos estudantes, com os esclarecimentos sobre a paralisaçãO.