Sintep/Santo Antônio de Leverger rejeita proposta de reajuste salarial da prefeitura


Prefeita Francieli Magalhães desrespeita a carreira dos trabalhadores da educação ao não conceder a recomposição do piso salarial para toda a categoria

Publicado: 10/05/2022 11:08 | Última modificação: 10/05/2022 11:08

Escrito por: Roseli Riechelmann

Sintep/STo Antônio Leverger
Trabalhadores da educação de STo Antônio de Leverger estão na luta peço cumprimento da Lei do Piso Salarial Profissional Nacional

A subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), no município de Santo Antônio de Leverger (Baixada Cuiabana) protocola nesta terça-feira (10/05) na prefeitura municipal, a rejeição à proposta do executivo municipal para a recomposição salarial dos trabalhadores da educação. 

Dirigente regional do Sintep-MT, Ricardo Assis , e a presidente da subsede do Sintep/Sto.Antônio de Leverger, Claudinete Magalhães, durante Assembleia da categoria 

Em Assembleia Geral na noite de sexta-feira (06/05) os profissionais da rede municipal se sentiram desrespeitados pelo fato da prefeita Francieli Magalhães, voltar a atacar a carreira dos educadores, com a reposição salarial de 33,24% apenas aos professores.

“Nossa carreira é unificada e queremos saber da prefeita qual o motivo de conceder os 33,24% para o magistério e apenas 5% para os demais profissionais da educação. A categoria recusou esse encaminhamento e cobra resposta da gestão municipal”, afirma indignada a presidente da subsede do Sintep/Santo Antônio de Leverger, Claudinete Magalhães.

Profissionais da educação fazem defesa do cumprimento do PSPN com recomposição salarial para todos os trabalhadores da carreira

Há cerca de quatro meses a subsede do Sintep/Santo Antônio de Leverger, junto com a direção estadual e a direção regional tentam dialogar com a prefeita para o cumprimento da Lei 11.738/2008, que estabelece o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN). O valor do piso nacional da educação é calculado a partir de uma fórmula que considera a inflação. Quanto mais alta, maior o reajuste. 

Contudo, a gestão municipal vem resistindo ao cumprimento da legislação federal e pela segunda vez, tenta desrespeitar a lei de carreira no município. Na primeira etapa de negociação a prefeita fez menção a retirar do plano de carreira os profissionais com magistério